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Um dos centros hospitalares mais reconhecidos da América Latina
Equilibrar índices de satisfação e produtividade da equipe
Criação de uma nova experiência para pacientes em diversos setores

Humanização no atendimento redesenha experiência do paciente em um grande hospital

Como um dos maiores hospitais da América Latina equilibrou as necessidades de pacientes e equipe para transformar a jornada do usuário


Um dos maiores complexos hospitalares da América Latina possui 99% de seus clientes satisfeitos ou muito satisfeitos com a experiência, de acordo com dados do Instituto Ipsos. Entretanto, sustentar esses números exigia altruísmo constante de seus funcionários. Com o objetivo de equilibrar os índices de satisfação e o desempenho da equipe, a MJV foi convocada.

Medicina especializada em gente

Nos últimos anos, o hospital dobrou a capacidade das operações. Para manter o padrão de excelência no atendimento, surgiu a necessidade de redesenhar a experiência do paciente. Neste contexto, a MJV aplicou com a expertise do Design Thinking em três setores do centro hospitalar: centro de diagnóstico de imagem, oncologia, pronto atendimento.

Primeiramente, foi preciso entender a relação dos pacientes com o hospital, além de mapear os pontos de contato de sua jornada. Foram entrevistadas 280 pessoas, entre enfermeiros, médicos, recepcionistas, pacientes e acompanhantes.

Nossos consultores de inovação também acompanharam sessões de quimioterapia no setor de oncologia e atuaram como clientes ocultos, relatando a própria experiência no pronto atendimento e no centro de diagnóstico.

Após extenso trabalho de catalogação das atividades, foi constatado que entre a sala de espera, realização de exames, consulta e laudos, os pacientes passavam por mais de 20 etapas até concluírem o atendimento. Desta forma, a longa jornada deixava os usuários muito expostos a possíveis experiências negativas.

Considerado referência na forma de tratar o paciente, a humanização no atendimento é o pilar fundamental do hospital. No entanto, para agilizar a jornada do paciente, muitas vezes, era necessário flexibilizar procedimentos, como a preparação prévia para os exames. Esse processo era a principal queixa da equipe médica, impactando a rotina de trabalho.

Escutamos, então, a opinião de pacientes e equipe do hospital sobre esta mesma questão. Com resultado, obtivemos visões distintas do tema:

  • Para os colaboradores do hospital, o processo atrasava todo o cronograma do dia, impactando na experiência de outros pacientes;
  • Para os pacientes, a flexibilização nos exames era vista como um diferencial para avaliar melhor médicos e enfermeiros;

No decorrer do processo, identificamos outras visões divergentes com relação à vários pontos de contato, como consultas médicas, tempo de espera para de exames e processo de triagem.

Medindo a curva de experiência do paciente

Identificadas as diferenças de percepção entre colaboradores e pacientes, foram construídos gráficos com a difusão destas questões ao longo da jornada, formando uma curva de experiência dos pacientes.

A cada pico de reclamações, eram realizados workshops de cocriação com os colaboradores para idear soluções. Durante estes encontros, foram estruturadas mais de 50 ideias focadas nos seguintes aspectos:

  • Processos – mudanças em processos e protocolos;
  • Instalações – alteração na estrutura e no mobiliário dos espaços;
  • Sistemas – intervenções que envolvem tecnologia e informática;
  • Novidades – novas ferramentas e serviços para o usuário do hospital

Com base no cruzamento de informações, equilibramos as urgências da equipe médica e os desejos dos pacientes, priorizando as ideias mais assertivas para recriar a experiência de atendimento. O objetivo era ajudar o hospital a inserir cada ideia em seu pipeline de projetos. Algumas delas são:

  • Pulseira eletrônica com o prontuário do paciente da oncologia, substituindo a fase de cadastro;
  • Espaços de coworking para acompanhantes que estão trabalhando remotamente para dar suporte ao familiar;
  • Ambientação de antessalas e salas de exame;
  • Resultados na nuvem, eliminando a fase de entrega do laudo;
  • Atividades como filmes e game stations em salas modulares, com tempo de espera sugerido;
  • Humanização das informações de preparo e da linguagem dos laudos diagnósticos

Algumas das ações concebidas no workshop de ideação deram origem a outros projetos, como o de humanização dos preparos de exames.

A falha dos pacientes na sua preparação para os exames era uma das principais divergências na curva da experiência, provocando atraso nos processos médicos. Investigando as causas do problema, constatou-se que os e-mails de instrução continham muitos termos técnicos e informações não padronizadas.Essa questão específica deu origem a um projeto à parte, de humanização dos preparos, que a MJV ajudou a implantar. O projeto consistiu na simplificação da linguagem de mais de 4 mil e-mails de preparo para procedimentos.

Retrato de um propósito: altruísmo e dedicação

O projeto era desafiador, já que além do cuidado com os pacientes, o hospital precisava de uma solução que compreendesse o reconhecimento do altruísmo dos colaboradores.

Criação de uma nova experiência na jornada do paciente dos setores de oncologia, pronto atendimento e diagnóstico de imagem, além do desenvolvimento de um roadmap de implantação com 53 melhorias.

Como resultado, a MJV apresentou o retrato da jornada atual do paciente redesenhada de acordo com sua curva de experiência no hospital.

Além disso, também foi desenvolvido o roadpmap de implantação do novo cenário de experiência, contendo mais de 50 melhorias propostas com potencial de derivação para projetos únicos.

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