Por que investir em Visualização de Dados pode reduzir incertezas?
O quão impactante pode ser a visualização de dados para o seu negócio? Exploramos cada detalhe desse tipo de abordagem. Acompanhe!
Vamos começar com uma afirmação de peso nesse cenário:
Dados são inevitáveis.
Mas como isso aconteceu?
Algumas vezes, parece mesmo que foi da noite para o dia. Acordamos e de repente tudo já gerava dados, e a corrida rumo às análises avançadas já tinha começado há um tempo.
Mas a evolução dos dados é coisa antiga, não começou agora. Os sinais fracos para o que vivemos hoje já começaram a piscar antes mesmo de Cristo aparecer por aqui.
No século VI a.C, o filósofo Tales de Mileto percebeu o processo por trás da eletricidade e decidiu estudá-la um pouco. Depois, mais alguns cientistas mergulharam nesse fenômeno. Benjamin Franklin é o nome mais citado como dono do feito, o ano do seu primeiro experimento foi 1752 – dá para notar a jornada que há por trás das evoluções.
Foram as novas tecnologias emergentes dessa descoberta que possibilitaram a Revolução Industrial – essa sacudiu um bocado a forma de viver da época.
Note que tem uma boa semelhança entre esse episódio e o que nós vivemos hoje com os impactos da pandemia.
De lá para cá a tecnologia só evoluiu, a internet foi apenas uma questão inexorável. Ela avança um pouco todos os dias, e assim promove rupturas a todo instante no mercado.
Nos últimos anos, acompanhamos as empresas de tecnologia se transformarem nas mais valiosas do mundo – hoje, o top 3 fica por conta da Amazon, Google e Apple.
O motivo, ou melhor o facilitador de tudo isso, dados! Uma inteligência de negócio originada da tecnologia colocou essas 3 empresas no topo do mundo.
É sobre como extrair, ao máximo, valor dos dados que nós vamos falar nesse blog post. Já vamos logo liberando um spoiler: dashboards são o arcabouço dessa cultura.
O que é uma empresa data-driven
Vamos começar com o que não é uma empresa orientada por dados, okay?
Empresas analíticas não são as que têm mais dados ou as melhores ferramentas, são as que fazem as análises mais avançadas e entendem que dados precisam coletar para que tenhas as respostas certas.
Atualmente, notamos duas posturas no mercado quando o assunto é cultura analítica.
1- Uma parte das organizações investe em ferramental e em um time de Business Analytics, cumprindo com essa nova demanda gerada pela transformação digital. Essa parcela acredita que cumpriu seu papel.
2- A outra parte das organizações presume que Big Data é uma tecnologia muito avançada e que precisa de uma quantidade de dados colossal para gerar resultados. Essa parcela abre mão do potencial disruptivo dos dados.
Resultado: as duas percepções estão bem equivocadas.
O motivo? O valor está na escolha dos KPIs certos, nas análises avançadas e em como você acessa e visualiza a informação que precisa para tomar decisões mais alinhadas.
Como gerar valor com os dados seu negócio
Em 2019, a Google recebeu quase 4.5 milhões de buscas por minuto, segundo a DOMO. A pandemia da Covid-19 vem potencializando essa quantidade de dados gerados.
Que há valor – muito – nos dados não há mais como duvidar. Mas como enxergar as informações que existem neles, já que são muitos e cada vez mais oriundos de fontes diferentes?
O mantra é o seguinte:
Dados são importantes, mas só se eles contarem uma história, não é?!
É exatamente aqui que dá para ver a olho nu o valor dos dashboards.
O matemático, Karl Sigmund, foi certeiro ao dizer: Tudo que pode ser mostrado por uma imagem, não deve ser contado em palavras. Bingo! Mais um ponto para os dashboards.
O papel da visualização é agregar e também desagregar – afinal, muitos dados que sua empresa gera não são necessários.
A Ciência de Dados “organiza a casa” e, com a visualização, é possível decifrar as informações e fazer projeções, facilitando a tomada de decisões.
O mundo dos dados pode ser dividido em 2 partes:
Business Intelligence
Aqui, é analisado os relacionamentos observados nos dados atualmente disponíveis para obter respostas para a pergunta: o que foi?
A automação também aparece e é muito bem-vinda. O objetivo é promover apoio para tomada de decisão. E O valor percebido está na identificação de tendências.
Data Science
Ciência que usa os dados disponíveis para testar várias hipóteses. Aqui, a resposta é para a pergunta: Como será?
O nível de automação é bem baixo. O objetivo é proporcionar direcionamentos para o planejamento estratégico. E o valor fica por conta do teste de hipóteses.
Bom, como obter os dados, a gente já falou. Agora, é como digerir e consumir todos esses dados que orbitam sua empresa.
Já parou para pensar que não adianta nada construir uma base de dados que não respondem suas perguntas?
Dicas para visualizar com eficiência seus dados
Antes de escolher que tipo de gráfico você vai usar, temos uma dica:
levante qual é o propósito da visualização que está propondo. Que perguntas ele deve responder?
Acredite: é isso que vai levá-lo a escolher os KPIs corretos a serem incluídos nos seus dashs.
Definidos os dados do seu painel de visualização. É hora de escolher os gráficos que vão comunicar essas informações.
Lembre-se: o gráfico adequado para os dados melhora a interpretação das informações e a partir daí surgem insights úteis. Além disso, ele evitam leituras erradas e decisões prejudiciais aos objetivos do negócio. Sem contar com o retrabalho, a redução de erro e de investimentos.
Vamos lá, listamos os formatos mais usados:
Barras
Quando tiver que comparar categorias – um dos eixos é o valor e o outro a própria categoria.
Para um análise mais avançada, é possível usar barras agrupadas ou empilhadas.
Use também quando for fazer um histograma para apresentar dados contínuos.
Pizzas
São os melhores gráficos para mostrar partes de um todo. A soma do total de fatias compõe a pizza inteira.
Uma dica! Nem pense em usá-lo para comparar dados. Vai exigir uma habilidade enorme para perceber a diferença entre as áreas e nós, humanos, percebemos comprimentos com muito mais facilidade – é o que diz a Lei da Potência de Steven.
Dispersão
O formato campeão para mostrar a relação entre duas variáveis contínuas, cada uma com seu próprio eixo.
Linhas
Escolha quando precisar analisar a evolução de um indicador ao longo do tempo.
Eles são ótimos para observar tendências, desde que o intervalo de tempo seja o mesmo, por exemplo mensal.
Mapas de símbolos proporcional
Perfeito para observar a magnitude dos números.
Use para totais, eles são desaconselháveis para taxas – as pequenas diferenças não são tão fáceis de ver.
O Design ajuda muito:
- Usar cores nos seus gráficos ajudam na tarefa de contar a história com mais eficiência.
- Opte por imagens, ou formas, para dar suporte ao storytelling.
- Lembre-se: imagens são sempre melhores do que textos, nesses casos. O ideal é não usar texto. Então, se não conseguir, use o menos possível.
Regra de ouro
Para finalizar esse material, a gente traz 3 pontos cruciais para você começar a cultura de analítica da sua empresa. Anote, aí:
Mergulhe no seu negócio
O entendimento profundo dos desafios do negócio proporciona a escolha certa dos KPIs para gerar insights valiosos. É hora de integrar todos os dados necessários para construir os indicadores e dar transparência a eles.
Combine os dados – estruturados e não estruturados – de uma série de fontes distintas através de softwares de integração. Use uma plataforma de Big Data.
Dê um fim nas planilhas
Desconstrua a cultura de imensas planilhas de Excel. Dashboards são ótimos para escalar as análises e consolidar o mindset data driven. Dessa forma, todos podem acessar qualquer demanda.
Dê visibilidade aos dados
Análises de dados dados promovem eficiência nas tomadas de decisão, redução de erro, melhora no time to market, mas, acima de tudo, possibilitam as respostas certas para que desafios sejam solucionados.
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