Gamificação – pesquisadora suíça comprova a eficácia das atividades gamificadas
Há algum tempo os especialistas em Gamification discutem os reais motivos pelos quais as pessoas se engajam em atividades que envolvam dinâmicas de jogos.
A maioria deles considera duas frentes: as motivações intrínsecas, aquelas em que o indivíduo participa de uma atividade gamificada porque lhe é agradável ou interessante, e as extrínsecas, que são definidas por eventos externos, ou seja, remuneração ou recompensas reais.
A pesquisadora Elisa Mekler, do Centro de Psicologia Cognitiva e Metodologia da Universidade da Basiléia (Suíça), coordenou um estudo que corrobora com esta linha de pensamento. Examinando os três principais mecanismos empregados em design de jogos (pontos, quadro de líderes e níveis de dificuldade) sobre o desempenho de um determinado grupo, ela concluiu que a implementação destes mecanismos aumentou significativamente o engajamento, apesar de ter afetado a autonomia percebida. “Os resultados sugerem que as motivações intrínsecas, por si só, não quebram a motivação. Elas agem como indicadores de progressos, orientação e melhora do desempenho.”
Dizendo em outras palavras
Implementar pontuação, níveis de dificuldade e possibilitar status de liderança como fatores centrais de uma atividade gamificada, especialmente em tarefas curtas e rápidas, pode aumentar a produtividade, sem comprometer o interesse dos participantes.
Sabemos que o atrativo dos jogos é justamente o desafio. Gamificar atividades consideradas rotineiras e, muitas vezes enfadonhas, pode ser a saída para melhorar as entregas de profissionais (como já discutimos no artigo sobre os benefícios da gamificação para call centers) ou aumentar o interesse pela matemática na sala de aula, por exemplo.
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