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Remote Transformation: Trabalhar remotamente exige mudança cultural

Antes de falar em Transformação Remota, vamos pensar no que veio anteriormente. Quando o mundo se tornou remoto? Para você, parece que esse movimento é novo ou sempre existiu?


É claro que a sua resposta vai depender da geração em que você nasceu. Millennials podem achar que o remoto vem ganhando força. Já a geração Z tem certeza absoluta que ele sempre existiu. 

Não existe resposta certa. O fato é que: o mundo é remoto, e não é de hoje. O momento de pandemia, de crise e de isolamento social só deixou tudo isso mais claro. E acelerou as mudanças que a Transformação Remota traz. 

Mas, calma! Não estamos falando de um bicho-de-sete-cabeças. Tampouco estamos anunciando uma perda de empregos em massa. O ser humano consegue se adaptar a tudo. E não seria diferente em nosso mundo V.U.C.A. – volátil, incerto, complexo e ambíguo. Ágil. Veloz. Colaborativo. Remoto.

Vamos conversar sobre isso nesse material e pensar sobre a “virada de chave” que o tão falado “home office” está promovendo em corporações de todos os tamanhos e segmentos. Acompanhe!

Novos tempos: a urgência das transformações

Novos tempos pedem um novo mindset, uma nova cultura e novas formas de lidar com processos e rotinas. Tudo que funcionava anteriormente passa a não fazer sentido. O que era inovador passa a ser obsoleto. 

A verdade é que para o novo chegar é preciso abrir mão do velho. Você deve estar se perguntando: mas o que é o novo? Como alcançar esse modelo de sucesso nos tempos de incerteza que se apresentam? Essa é justamente a oportunidade de construirmos juntos essa nova cultura. 

A grande questão é que isso precisa acontecer de forma rápida, ágil e colaborativa. E o futuro será das empresas que saírem na frente nesse caminho. 

O novo normal

Com a pandemia do Covid-19, nossa rotina virou de cabeça para baixo. O isolamento social temporário, por si só, já foi um fator motivador para o processo de transformação remota e de descentralização de práticas, rotinas, tomadas de decisão e tantos outros aspectos. 

Algumas empresas já usavam o trabalho remoto em suas rotinas. Outras, já tinham dado os primeiros passos nessa jornada. Porém, muitas outras estão correndo atrás do prejuízo no olho do furacão. 

Não importa em que momento sua corporação está, é preciso entender que o novo normal é mergulhar de cabeça em uma mudança cultural que abrace o trabalho remoto. Essa é a nossa nova realidade. A partir dela, precisamos pensar em estratégias, não só para operar com eficiência nesse cenário, mas também para adotar modelos de gestão mais eficientes, repensar processos e olhar com mais atenção para a necessidade de um propósito que carregue a verdade da empresa e esteja vivo em cada processo.

Onde está o desafio do remoto?

Que a tecnologia vai trabalhar a nosso favor, nós já sabemos. Cada vez mais surgirão ferramentas, aplicativos e plataformas que vão encurtar a distância e possibilitar que as demandas sejam realizadas de forma 100% remota. 

Estamos falando de salas de reuniões virtuais, aplicativos que conectam toda a equipe 24/7, dashboards atualizados automaticamente, documentos compartilhados em nuvem. Tudo isso já existe e proporciona uma infraestrutura mais do que suficiente para trabalharmos remotamente. 

A dificuldade mora em nós mesmos. Isso acontece porque não somos treinados para trabalhar virtualmente, sem contato nenhum com outros colaboradores. Embora, como falamos anteriormente, isso já seja uma realidade em muitas empresas. 

Segundo a Harvard Business Review, apenas 30% das empresas dão treinamento para seus funcionários de como interagir com ferramentas digitais. Porém, esse treinamento é focado apenas no uso do software, na parte técnica. Ou seja, praticamente ninguém foca no uso comportamental. Dessa forma, ficam as perguntas: como teremos novas interações? Como lidaremos com o social? 

A resposta parece simples, mas não é: através de uma nova gestão de trabalho. Vamos falar mais sobre isso no tópico a seguir. 

A nova gestão de trabalho

A nova gestão será a chave dessa transição. O grande trunfo está em uma gestão descentralizada

Em uma realidade onde o maior desafio é combater a solidão e incentivar um cenário de troca e colaboração entre os funcionários, é papel das empresas encontrar maneiras eficientes de engajá-los, desenvolvendo uma cultura de cooperação.

O primeiro passo, como já falamos, é abrir mão do velho: do microgerenciamento, desconfiança e restrição de liberdade. A Era da Hiperconectividade não comporta o modelo linear industrial. Comando e controle não funcionam em um mundo tão rápido como esse.

Sai na frente quem proporciona uma estrutura em que há a delegação de tomada de decisão. O processo é pulverizado em todos os níveis organizacionais.

É papel da nova gestão de trabalho focar em:

  • Trabalho em rede: redes são flexíveis, criativas, cooperativas, ágeis
  • Times distribuídos: flexibilizar para crescer rápido e entregar com qualidade
  • A nova liderança: liderança horizontal, que desenvolve a equipe para que ela tome decisões de forma ágil e eficiente

Home office is the new black: gestão eficiente de qualquer lugar

 

1) Conheça seu time remoto

  • Crie processos alinhados ao seu time remoto
  • Estabeleça prazos possíveis e reais
  • Entenda o perfil dos seus colaboradores
  • Esteja próximo da sua equipe
  • Acompanhe o progresso do time (e não esqueça de elogiar!)

 

2) Disciplina é fundamental

  • Liste suas prioridades
  • Divida seu dia 
  • Faça uma coisa de cada vez
  • Aprenda com seus erros
  • Descubra o seu equilíbrio

 

3) Exercite as boas práticas

  • Troque com o seu time
  • Respeite o tempo do outro
  • Se tiver dúvida, pergunte
  • Se possível, deixe a câmera ligada nas reuniões (em tempos de quarentena, é bom ver um rosto amigo!)

 

4) Engaje seu time (a produtividade dele depende disso!)

  • Promova o senso de pertencimento
  • Crie canais para disseminação de conteúdo
  • Comunique-se – com frequência e de forma clara
  • Acredite: em alguns momentos, uma reunião descontraída pode fazer muita diferença! 

 

5) Seja transparente!

  • Mantenha arquivos organizados e acessíveis a todos
  • Escolha um framework para o time acompanhar o progresso das tarefas
  • Dashboards continuam importantes. Tomadas de decisões demandam dados para minimizar riscos.

5 soluções para guiar a Transformação Remota na sua empresa

Sabemos que mudanças trazem incertezas, demandam uma ruptura com as estruturas vigentes e trazem consigo o desconhecido. Porém, é um momento de incertezas, mas não necessariamente de medo. É possível sair dessa crise muito mais fortalecido, assertivo e estratégico. 

Para isso, trouxemos algumas soluções para que a cultura dos colaboradores acompanhe a transição para o ambiente remoto de forma mais eficiente.

1 – Sprint Remoto para Reposicionamento Estratégico

A máxima é agilidade. Como pensar nisso sem falar nas Metodologias Ágeis? Segundo elas, você não pratica o Ágil; você se torna Ágil.

Combinado com o Design Thinking, nosso Sprint Remoto de Reposicionamento Estratégico propõe um formato próprio para diagnosticar, conceituar e validar de forma ágil e rápida um redirecionamento estratégico. 

2 – Gestão de Mudança para Trabalho Remoto

O programa de aderência remota é capaz de potencializar as possibilidades de implementar um ambiente de trabalho remoto de sucesso nas empresas, ajudando a gestão remota de equipes a manter a produtividade, o engajamento e a colaboração.

3 – Implementação e Operacionalização de Práticas Remotas Ágeis

Combinamos uma série de frameworks Ágeis e Design Thinking para proporcionar às equipes remotas mais eficiência e entendimento na solução dos desafios estratégicos de mergulhar na Transformação Remota.

4 – Engajamento Interno e Redes Sociais

Já estamos atendendo clientes e parceiros que desejam encontrar novas maneiras de envolver os funcionários e permitir uma cultura de colaboração. Para isso, promovemos a construção de engajamento em redes sociais, criando uma estratégia de conteúdo a ser entregue por diferentes canais.

5 – Design Thinking Digital 

O Design Thinking será o pano de fundo para um reposicionamento estratégico: repensar e entender como as pessoas estão se sentindo, como estão lidando com a nova realidade, que mudanças ela traz e o que temos em comum. 

O DT vai traçar um panorama de todos esses vetores, compreendendo profundamente o indivíduo através de suas análises. Dessa forma, coloca todos em uma mesma página, possibilitando um maior entendimento do negócio para a transição cultural. 

  • O que precisamos nesse momento é entender o indivíduo, conhecer e compreender a fundo suas necessidades. E isso nos levará a repensar, também, o negócio. E é aí que o Design Thinking brilha porque isso é o que ele faz de melhor. 

Comece agora! 

Esses momentos de crise são verdadeiros empurrões para que as empresas virem a chave. E grandes e ótimas mudanças podem (e vão!) vir da nova realidade que se apresenta.

A situação de emergência por conta do Covid-19 apenas acelerou essa transição e agora não há para onde correr. Então, não precisa mais esperar. A hora de fazer a transição para o ambiente remoto é agora! 

Vamos conversar (remotamente) sobre os seus desafios? Fale com a gente!  

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