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O que são Beacons e por que eles estão chegando com tudo

Diferente da tecnologia NFC – que foi graciosamente apelidada por alguns de “Never F***ing Coming” (ou nunca vai f***ing chegar) -, os Beacons parecem estar vindo com tudo.


 De maneira similar à Near Field Communication, os Beacons interagem com smartphones quando posicionados num determinado raio de distância. Eles são usados tanto para transmissão de mensagens quanto para captura de sinais.

Beacons são baratos (podem ser comprados a partir de U$6 através da GPShopper), consomem pouquíssima bateria durante as interações e podem ser configurados para distâncias específicas, variando de 0 a 45 metros. Eles funcionam via Bluetooth e, se você tem um iPhone atualizado, seu Bluetooth fica automaticamente habilitado. A facilidade de uso se justifica pelo grande interesse da Apple em entrar nessa onda (não confundir Beacon com iBeacon, please).

O principal alvo desse tipo de comunicação seria o chamado consumidor distraído, aquele que olha o telefone a todo instante, ora comparando preços de outros fornecedores, ora checando status do Facebook. É, na verdade, uma grande oportunidade de trazer a experiência online para o ambiente in-store. A Apple já faz isso em algumas de suas lojas, mas, de uma maneira geral, ainda é uma prática nova com poucos adeptos no mercado.

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Bacana, então devo me empolgar com Beacons?

Depende. A tecnologia é promissora, mas sabemos que tecnologia por si só não é sinônimo de marketing inteligente (vide todos os QR codes já criados no mundo). Ao mesmo tempo que consigo pensar em algumas boas utilidades para esses pequenos discos, consigo antever um futuro cheio de mensagens invasivas e sem valor que irritam mais do que sites que tocam música sem pedir permissão. Além disso, existe a questão da privacidade: ainda não está bem claro que tipo de informação os Beacons armazenam dos usuários e o que pode ser feito com ela. Dados roubados, campanhas hackeadas, existe uma série de ameaças associadas aos Beacons.

Olhando pela lado positivo, a verdade é que os Beacons oferecem a possibilidade de literalmente falar com o consumidor no lugar certo e na hora certa. Se tal pessoa passar em tal lugar em tal momento, receberá a mensagem tal. Sacou? “Marcelo, seu aniversário de casamento é semana que vem. Aproveita e leva mais uma garrafa de vinho”. Imagine cruzar localização com histórico de compras, perfis das redes sociais, passagens aéreas e calendários. As combinações são infinitas e o resultado pode ser algo que de fato tenha valor para o consumidor, e é isso o mais importante.

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