Quarta Revolução Industrial: Internet das Coisas e outras tecnologias aplicadas aos negócios
Há alguns anos, o Fórum Econômico Mundial já previa que uma década seria suficiente para que novas tecnologias estivessem integradas à rotina de grande parte da população do planeta: chegamos à era da Indústria 4.0.
Internet das Coisas, Big Data e a intensificação da robotização e da nanotecnologia em processos de manufatura, impulsionaram a Quarta Revolução Industrial.
Neste novo momento de disrupção digital e convergência midiática, as empresas precisaram se adaptar e repensar estratégias, para usar a conexão a favor de seus negócios. Hoje, é bem mais simples armazenar e compartilhar informações, mudando a forma como os consumidores interagem e solucionam seus problemas.
IoT à serviço das empresas
A Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT) se refere à rede de objetos físicos dotados de peças eletrônicas, como sensores e softwares, que são capazes de coletar e trocar dados entre si e com o usuário. E toda essa revolução tecnológica permite que a ligação entre o mundo físico e o virtual seja bem forte, abrindo fronteiras e modificando mercados.
Essa nova era dos objetos inteligentes – dispositivos conectados à IOT – traz para o setor corporativo produtos e serviços que otimizam e agilizam processos internos, seja no chão da fábrica ou nos corredores das empresas.
Conexões sem fronteiras: o futuro da tecnologia
De acordo com dados do Fórum Mundial Internacional, estima-se que, até 2025, 10% das pessoas irão usar roupas conectadas à internet, 90% usarão smartphones, 5% dos produtos de consumo estarão disponíveis para impressão 3D, 10% dos carros nos Estados Unidos serão autônomos e 30% das auditorias serão realizadas por inteligência artificial. E isso só será possível porque o próprio comportamento do consumidor exige modelos de produção mais avançados e focados em suas necessidades e desejos.
Prototipar para reduzir desperdícios: o Toyotismo nos negócios
O modelo toyotista de produção, ou seja, de acordo com a demanda, sem acúmulo de produtos e matérias-primas, passa a ser o mote para que as empresas pensem em processos mais ágeis e ganhem eficiência. Ao integrar novas tecnologias, também permite que o processo criativo, na elaboração de produtos inteligentes, seja mais direcionado e menos propenso ao desperdício.
Metodologias como Design Thinking, Lean e Scrum podem direcionar melhor o uso desses produtos, ou, mesmo, criar novos, porque a premissa de soluções focadas nas necessidades do cliente, assim como no Toyotismo, permeiam todas essas abordagens.
Ao prototipar serviços e produtos, conseguimos perceber os pontos de convergência e divergência, e as falhas passam a ser sanadas em um tempo bem mais curto. Isso potencializa o valor dos projetos e garante entregas mais assertivas.
Indústria 4.0 no Brasil
Segundo informações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as empresas brasileiras estão menos tímidas na utilização de tecnologias digitais para aumentar produtividade, reduzir custos de manutenção de equipamentos e consumo de energia. E o aumento da eficiência do trabalho justifica todo investimento.
Nesse patamar, a Internet das Coisas se torna fundamental para garantir a interoperabilidade, ou seja, a habilidade dos sistemas ciber-físicos (suporte de peças, estações de montagem e produtos), das pessoas e fábricas inteligentes se comunicarem entre si. E garantirem com todos os dados coletados, a melhoria dos processos e tomadas de decisão em momentos-chave.
Atualmente, o Brasil desenvolve projetos voltados para a implementação de IoT no setor industrial, antes de chegar ao nosso cotidiano: o Projeto Indústria 2027 é um forte exemplo de como a tecnologia pode impactar alguns setores da economia ao integrar tecnologias avançadas de automação, controle e inovação em processos de manufatura.
Quer saber mais sobre como a Internet das Coisas pode ser aplicada aos negócios? Baixe o nosso Resumo Executivo: Internet das Coisas aplicada aos negócios.
Voltar