Power BI: conheça esta plataforma de Business Intelligence
O Power BI é uma plataforma de análise de negócios da Microsoft, lançada em 2015. O lançamento do ecossistema de serviços e aplicativos de refinamento de dados inaugurou uma nova era em Inteligência de Mercado
Não há a menor dúvida de que dados são parte fundamental do desenvolvimento de negócios. Toda atividade digital gera um rastro de dados. E, se está na Internet, você sabe, alguém está coletando dados sobre isso.
As empresas perceberam a oportunidade de cruzar dados de nossas diferentes jornadas diárias – locomoção, alimentação, informação, entre outras – para conhecer melhor seus consumidores, antecipar desejos e dar aquele empurrãozinho no momento da compra, oferecendo produtos e serviços certo e “na hora certa”.
Para dar suporte a essa nova economia, as empresas de TI providenciaram rapidamente um leque de soluções que permite organizar, separar e qualificar esses dados para produzir inteligência de negócios. Tudo isso da forma mais automatizada possível.
Foi o crepúsculo das ferramentas de inteligência de mercado, como o Power BI. Essa, por sua vez, largamente usada em todo mundo e, para muitos, precursora de uma nova era em Business Intelligence. Uma era que as planilhas serão aposentadas.
Quer conhecer mais sobre o Power BI e os detalhes do processo de tratamento de dados? Então continue acompanhando esse blog post!
Dados, dados e mais dados
Até o final deste ano, o mundo produzirá 40 zettabytes de dados – um único zettabyte
corresponde a 700 quintilhões de bytes. O número por extenso seria algo na ordem de 7 x
1.000.000.000.000.000.000.000 (10)²¹. É muito dado.
Informação relevante: essa produção dobra a cada ano.
Você cansou de ouvir aquela máxima de que dados são o novo petróleo. E nós cansamos de mencioná-la. Então vamos tentar fazer algo diferente – até porque não é bem assim.
É bem verdade que a perspectiva de uma economia de dados é até melhor, afinal, são eles fonte inesgotável de insumos. Mas para quem sabe o que fazer com eles.
E ainda há alguns mitos sobre a quantidade de dados que você precisa capturar para conseguir extrair informações importantes sobre seus consumidores.
Power BI e o problema do Big Data
Quando falamos em Big Data, estamos nos referindo à geração exponencial de dados e a capacidade de processamento dessas informações.
De acordo com a Gartner, a maior empresa de pesquisa em TI, podemos definir o Big Data como
“ativos de informações de alto volume, velocidade e/ou variedade, que exigem formas inovadoras e econômicas de processamento de informações e que permitem insight aprimorado, tomada de decisão e automação de processos”
Parece familiar? Sim, o Big Data é a matéria-prima do processo de Business Intelligence, disciplina do conhecimento que descreve a jornada de processamento dos dados para obtenção de informação de valor.
O BI é o processo de coleta, organização e análise de dados que dão suporte à gestão de negócios. Nesse contexto, podemos falar em todo tipo de técnica e/ou ferramenta – entre eles, o Power BI – que contribua para o gerenciamento corporativo.
O objetivo ao adquirir, armazenar e interpretar dados é manter-se informado sobre o andamento das operações e comparar p desempenho em diferentes épocas para identificar pontos de melhoria. Entendendo o que aconteceu e como aconteceu, é possível orientar o planejamento e a execução de negócios.
A corrida dos dados
Para disputar páreo a páreo a dianteira do mercado e atender com precisão às necessidades dos consumidores, passou a ser necessário analisar um volume inédito de dados. Deu-se início a uma corrida dos dados.
Esse ritmo acelerado da produção de dados anulou a eficiência de métodos tradicionais/mecânicos de refinamento de dados – afinal, ficou claro que ter um funcionário buscando informações de negócios espalhadas em dezenas de planilhas não seria mais suficiente para alcançar o próximo nível na análise de dados.
O Power BI surgiu para atender uma demanda do mercado: integrar dados de diversas fontes de forma visual, decifrando (e destrinchando) o Big Data de forma verdadeiramente eficiente.
A importância de ter bons dados
Como você sabe, nos negócios, erros e acertos fazem parte do processo. Mas um erro que você não precisa cometer é pensar que precisa coletar todos os dados disponíveis – e que, assim, estará saindo na frente da concorrência.
Temos uma verdade para te contar: dados por si só não são suficientes.
As empresas com culturas analíticas mais amadurecidas são as que melhor conseguem transformar essa massa desestruturada de dados que é o Big Data em informação clara. Trata-se de traduzir números em inteligência de negócios. E é aí que entra o Small Data.
Portanto, mais do que coletar toneladas de dados, priorize pensar em como segmentar e cruzar essas informações para obter inteligência de mercado.
Como o próprio nome sugere, o termo refere-se a um volume de dados menor, logo, mais acionável, resultado do garimpo de dados do Big Data. O Small Data enxuga os dados, focando apenas em determinado tipo de informação para estabelecer KPIs que de fato contribuam para a evolução do negócio.
Assim, podemos dizer que ao “limpar” o horizonte do excesso de dados, o Small Data nos permite economizar tempo e recursos.
De toda informação disponível na rede, conseguimos analisar apenas uma pequena quantidade. E se você pudesse coletar menos dados e gerar o mesmo valor para sua empresa? Nossa metodologia Design Driven Data Science consiste em fazer melhores perguntas para coletar apenas a informação necessário. Vale a pena conferir!
O que é e por que usar o Power BI
O Power BI é uma ferramenta de inteligência de mercado hospedada no Azure, que faz parte das chamadas soluções de BI self-service, tipos de ferramentas multiplataforma e com incontáveis integrações que aceleram decisões de negócios.
Antes desse tipo de ferramenta, toda e qualquer pessoa que necessitasse obter insights sobre o andamento do negócio precisava criar – muitas! – planilhas de Excel para analisar informações.
Com a explosão dos dados e a tendência de mercado do Big Data, a capacidade de processamento humana tornou-se lenta para garantir vantagem competitiva – e extremamente suscetível a erros.
As ferramentas de BI self-service surgiram para fornecer um “auto-atendimento” (daí o nome), permitindo que as empresas consigam suprir a necessidade de obter respostas de negócios de forma rápida sem recorrer a ainda mais mão-de-obra ou recursos externos, acelerando as análises e agilizando o processo de tomada de decisão.
Há 2 grandes sacadas na ferramenta:
- a possibilidade de centralizar dados de diferentes fontes de forma automatizada;
- e a parte de visualização de dados, gráficos e monitoramento.
O Power BI é compatível com mais de 60 aplicações, entre elas Google Analytics, MailChimp, Salesforce, Pacote Office (os saudosistas do Excel não vão ficar desamparados), Git, Virtual Studio e muito mais.
Confira o que é possível fazer com o Power BI e seu ecossistema de aplicações:
- Identificar padrões e tendências nos dados.
- Criar simulações e projeções ao manipular variáveis.
- Integrar dados de diferentes fontes.
- Criar dashboards visuais e interativos.
- Segmentar clientes com base no comportamento de compra.
- Mapear o tempo de vida do cliente e suas ativações.
- Compatibilidade web (SaaS), desktop e mobile (iOs e Android).
- Automatizar o fluxo de trabalho.
- Criar de chatbots no-code para interação com clientes.
Os benefícios?
- Aceleração no processo de tomada de decisão.
- Diminuição do índice de erros.
- Redução no tempo de integração e análise de dados.
- Diminuição do custo e do esforço empregado em tarefas mecânicas.
- Maior segurança no manuseio de grandes quantidades de dados.
Visualização de dados: acabe com o achismo
Além da integração de dados, o Power BI chegou para auxiliar os tomadores de decisão a superarem outro desafio em relação aos dados: gráficos e indicadores inteligíveis para a maioria dos colaboradores da empresa.
O sucesso de uma empresa está diretamente relacionado ao número de decisões acertadas que seus líderes (e não-líderes) tomam. E, ainda que o processamento de dados esteja afinado, nem sempre o produto disso será “data-friendly” para profissionais de outras áreas (afinal, nem todo mundo é cientista de dados).
O problema é que esses dados vão embasar (ou deveriam) a decisão de muitas pessoas-chave na organização. E não dá pra arriscar errar em decisões estratégicas porque os dados não comunicam o que deveriam comunicar. É preciso tornar essa informação mais acessível.
Da união entre cientistas de dados e designers, surge a área da visualização de dados para pensar métodos gráficos para representar informação de forma mais intuitiva.
Com dashboards integrados, interativos e totalmente sem fórmulas ou códigos, o Power BI tornou-se um ícone de visibilidade de dados, usabilidade e transparência, contribuindo para a consolidação de uma cultura analítica dentro de times e organizações.
Power BI: a última fronteira de Inteligência de Mercado
Ferramentas como o Power BI estão automatizando análises, facilitando a compreensão dos dados e fomentando uma cultura analítica no ambiente empresarial.
Em um futuro próximo, todo profissional vai precisar comparar dados e analisar gráficos de desempenho para apoiar decisões em suas respectivas áreas, por menores que elas sejam. E, apesar do pensamento analítico ser uma skill a ser desenvolvida (fica a dica!), nem todo mundo tem, digamos, intimidade com esse perfil.
Dessa forma, é importante fornecer o ferramental necessário para capacitar colaboradores a entenderem o mínimo necessário para apoiar suas próprias decisões.
Analisar dados é fundamental no entendimento de qualquer negócio. Mas, para escalar a cultura analítica, é preciso tornar os insights de dados acessíveis a todos. Uma visualização mais intuitiva gera eficiência nas tomadas de decisão, reduz erros e habilita colaboradores a entenderem o valor que geram para a empresa.
O Power BI permite escalar a inteligência de negócios, empoderando áreas de Business Intelligence e possibilitando uma integração facilitada de dados de diversas fontes em dashboards visuais e organizados.
Está na hora de deixar as planilhas para trás e alcançar o próximo nível de inteligência de negócios.