O que é Nuvem Distribuída e por que é uma tendência?
Apontada como uma tendência para o mundo dos negócios, a Nuvem Distribuída promete desbancar modelos concorrentes, como a Cloud Pública e a Cloud Híbrida. Entenda mais sobre esse conceito no blog post de hoje
Você já ouviu falar na Nuvem Distribuída? A ideia tomou corpo com o avanço constante da Edge Computing, dos usos da IoT (Internet of Things) e da tecnologia 5G. A Gartner já considera a tecnologia como uma das principais tendências para 2021. Governança de dados, diminuição de latência e compliance estão demandando soluções como essa.
Afinal, o que é exatamente esse modelo? Por que o termo será cada vez mais escutado nas organizações? Descubra a resposta no nosso post de hoje!
O que é a Nuvem Distribuída?
Nuvem Distribuída — ou cloud distribuída — é um modelo que se baseia na distribuição dos serviços de nuvem pública para locais físicos diferentes. No entanto, questões como governança e operação, por exemplo, continuam sob responsabilidade de um provedor de nuvem pública.
Basicamente, estamos falando da descentralização da nuvem, mas mantendo o controle centralizado.
O Outpost da Amazon Web Services (AWS) é um dos primeiros exemplos de Cloud Distribuída conhecidos, mas já vemos iniciativas da IBM, do Google em parceria com AT&T e da Microsoft com a Vodafone nesse sentido.
Quais os benefícios?
Afinal, por que a Nuvem Distribuída é uma tendência? Ao entendermos os benefícios desse tipo de solução, fica mais fácil compreendermos os motivos. Basicamente, a nuvem distribuída garante:
- Baixa latência: quando as operações ficam mais perto de quem precisa dos recursos, garantimos uma diminuição da latência.
- Controle: é possível administrar, de maneira consistente, a infraestrutura entre as nuvens pública e privada.
- Redução de riscos de rede: falhas de rede são reduzidas, já que todos os serviços na nuvem também podem estar em sub-redes locais, operando de forma intermitente.
- Distribuição: há um aumento do número de localizações disponíveis onde os serviços de cloud podem ser hospedados e consumidos.
A tendência cresce junto da necessidade de diminuir a latência entre dispositivos, que acontece por conta do avanço de tecnologias como IoT (Internet of Things) e o próprio 5G.
Como a Nuvem Distribuída será usada?
Ainda é difícil prever todos os casos de uso da nuvem distribuída. Por enquanto, é possível dizer que ela atenderá desde o gerenciamento da multicloud até o aumento da escalabilidade da área de desenvolvimento.
Além disso, outros usos já previstos são:
- Compliance: para começar, novas regulamentações como a GDPR, por exemplo, já trabalham com a ideia de que o IP de um usuário não pode viajar para além do seu país. A Cloud Distribuída ajuda a processar o IP diretamente no país do usuário.
- IoT e IA: de carros autônomos até automação da indústria, as novas tendências em IA e IoT se beneficiam da Cloud Computing devido a baixa latência.
- Entrega de conteúdo: o mercado de streaming e games certamente usará a nuvem distribuída, uma vez que possibilita que a entrega do conteúdo aconteça mais próxima dos usuários finais.
- Data Centers: com a cloud distribuída não precisamos mais criar data centers dedicados em diferentes países e regiões. Agora, é possível expandir a infraestrutura sem a necessidade de criarmos data centers físicos nesses lugares.
O que esperar para o futuro?
Definitivamente, não é à toa que muitas big techs já estejam trabalhando com o conceito de Nuvem Distribuída. Com as tecnologias emergentes que temos hoje, a flexibilidade promovida por esse tipo de solução será mais que necessária.
É claro que ainda precisamos observar com cautela o advento da nuvem distribuída, principalmente porque novas soluções podem surgir nesse meio tempo. Considerando a realidade posta hoje, podemos perceber de antemão que seu uso já beneficiária uma série de segmentos e mercados.
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