5 métricas ágeis para acompanhar e melhorar as entregas do time
Um time que entrega resultados rápidos, certeiros e com qualidade é o sonho de qualquer gestor. E as métricas ágeis são ferramentas que podem ajudar – e muito! – nessa missão.
Se você acompanha nossos conteúdos, já sabe que o Ágil e as métricas ágeis representam uma virada de chave quando falamos em entregas mais alinhadas ao negócio, rápidas e com qualidade.
Mas você pode perguntar: como acompanhar as entregas do meu time? Como saber o que melhorou ou piorou? Como mensurar os resultados? É aí que entram as métricas ágeis.
Se você não sabe qual caminho quer percorrer, qualquer caminho serve. E as métricas ágeis vão na contramão disso: são capazes de gerar insights e fornecer dados para orientar o seu projeto e direcionar os esforços da equipe.
Quer saber mais sobre como as métricas ágeis podem te dizer se você está indo na direção correta? Então confira este artigo!
O que são as métricas ágeis?
Métricas ágeis são ferramentas capazes de fornecer dados e informações sobre os projetos, negócios e as entregas do time em todas as fases do seu ciclo de vida.
De forma resumida: as métricas ágeis são ferramentas capazes de medir a agilidade do seu time.
É importante frisar aqui que as métricas ágeis não são um capítulo à parte do Ágil. Pelo contrário, são uma parte crucial da metodologia. E vamos explicar o porquê no próximo item.
–> Leia também: Business Agility: escalando o Ágil para além do operacional.
Por que é importante acompanhar as métricas ágeis?
Dentro do Ágil, existem várias métricas. E, como falamos, elas possuem a mesma importância das demais práticas dentro da metodologia.
Isso ocorre porque representam os indicadores de produtividade da equipe, de aderência dos clientes, da qualidade das entregas e do que mais o gestor quiser medir.
Veja: o papel do gestor é fundamental. É ele quem vai definir o que será mensurado, e também será o responsável por levar em consideração a maturidade da sua equipe e da sua empresa.
As empresas que adotam o Ágil como metodologia estão em diferentes estágios de maturidade. Algumas iniciam esse processo de virada de chave do modelo Waterfall para a Agilidade.
Nesses casos, é preciso ter cuidado ao selecionar as métricas ágeis que serão utilizadas. Mas, aqui, deixamos uma dica: o Scrum Master pode fazer análises e ajudar nesse processo.
Acredite: ele faz toda diferença, principalmente para as empresas que estão dando os primeiros passos na metodologia.
E falando nas métricas, vamos nos aprofundar sobre algumas delas no próximo tópico. Acompanhe!
–> Você pode se interessar por: Gestão Ágil de Projetos: o que é e como aplicar no seu negócio.
5 métricas ágeis para acompanhar hoje mesmo
Existem diversas métricas ágeis que podem ser adotadas. É importante se atentar ao que o seu time precisa e qual o objetivo do seu negócio.
É dessa forma que você poderá escolher qual meta deve ser utilizada para fornecer os dados que precisa.
Se ficar em dúvida, pense da seguinte forma: só é possível melhorar o que medimos. Logo, o ponto de partida deve ser a dor que você quer resolver dentro da equipe.
Escolhemos 5 métricas que você pode começar a utilizar hoje mesmo. Confira!
1. Lead Time
Essa é uma das métricas ágeis mais conhecidas e utilizadas no universo Ágil. Isso porque ela mede o tempo do fluxo de trabalho: desde a concepção até a entrega para o cliente final.
É uma métrica muito útil não somente para o time e para os gestores, mas também para os stakeholders.
2. Cycle time
O cycle time mensura apenas uma etapa do lead time, isto é, do fluxo de trabalho. A métrica mede o tempo e/ou o esforço necessário para concluir apenas uma parte do todo.
Por meio do cycle time se torna possível fazer uma previsão aproximada de quanto tempo a equipe vai levar para chegar na entrega final.
3. Velocidade
É a métrica ágil capaz de mensurar a velocidade que um time consegue alcançar trabalhando em uma sprint.
Uma métrica relativamente simples de utilizar. Basta medir quantas tarefas sua equipe realiza em uma sprint.
Dica: a velocidade é uma métrica que costuma aumentar ao longo de um projeto. Portanto, se o indicador continuar igual ou cair, é um forte indício de que algo precisa ser ajustado.
4. Sprint burndown + Gráfico de burndown
Essa é uma métrica que utiliza uma ferramenta. Existem muitos modelos diferentes do gráfico de burndown – talvez você já tenha até mesmo utilizado em sua empresa.
Basicamente, o gráfico de burndown vai representar a relação entre tempo disponível x trabalho a ser feito. Ou seja, tarefas dentro das sprints.
A ferramenta deixa claro para todos do time como as tarefas estão caminhando durante uma sprint, fazendo com que todos fiquem na mesma página e possam ter clareza de suas responsabilidades.
5. Diagrama de fluxo cumulativo
O diagrama de fluxo cumulativo identifica alguns gargalos existentes durante o processo de desenvolvimento das ações.
Por meio da análise de métricas, se constrói um gráfico com a quantidade de atividades em andamento, a taxa de transferência dessas atividades e, também, quanto tempo duram os ciclos de produção.
O eixo horizontal do gráfico calcula a quantidade de tempo que determinada fase leva para ser concluída, enquanto o vertical é responsável por apontar quantas tarefas estão alocadas em cada etapa do projeto.
Gráficos como esse facilitam a visualização dos ciclos que estão levando mais tempo para serem concluídos, além de ser possível entender se a taxa de entrada das tarefas está maior do que a saída, indicador que revela se a equipe está sobrecarregada.
Conclusão
Se você nos acompanhou até aqui, já entendeu que as métricas ágeis são apenas uma parte da cultura ágil – porém, uma parte bem importante, principalmente para os gestores e os stakeholders.
São as métricas ágeis que serão capazes de fornecer informações e dados sobre o desempenho da equipe. E, com isso, fica muito mais fácil definir metas e traçar objetivos mais certeiros e capazes de serem alcançados.
Métricas ágeis não medem pessoas. Métricas ágeis medem o trabalho.
Tenha sempre isso em mente: métricas ágeis não são mecanismos de controle do seu time.
Dica: utilize as métricas para ajudar a engajar e motivar o time, mostrando o que pode melhorar nos processos para facilitar ainda mais o trabalho.
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