Mapeamento de processos: como funciona essa prática?
O Mapeamento de Processos é uma ferramenta indispensável para garantir o processo de melhoria contínua na organização. Quer entender mais sobre esse assunto? Nesse post vamos dar todos os detalhes sobre isso.
Será que poderíamos ser mais eficientes? Evitar erros e retrabalho? Diminuir custos e desperdícios? Enfim, poderíamos melhorar os processos da companhia? É para ter as respostas para essas perguntas que utilizamos o Mapeamento de Processos.
Quer entender mais sobre essa ferramenta? Então acompanhe o nosso post de hoje, pois vamos trazer todos os detalhes e um passo a passo para implementar, na prática. Acompanhe!
O que é Mapeamento de Processos?
Primeiro, é preciso esclarecer bem o conceito. O Mapeamento de Processos é uma ferramenta utilizada para identificar todas as etapas, fluxos e objetivos de um determinado processo da organização.
Mapear processos também ajuda nos seguintes pontos:
- Apresenta as partes envolvidas no processo;
- Detalha as atividades que compõe esse processo;
- Mostra quais são as decisões tomadas ao longo das atividades;
- Determina quais são as entradas e saídas do processo;
- Mostra a relação entre as etapas.
Como pode ver, a ideia é que a ferramenta proporcione uma visão completa. Assim, os gestores visualizam todos os detalhes de maneira clara e tomam decisões mais precisas, que proporcionarão melhorias para a organização como um todo.
Qual o objetivo do Mapeamento de Processos?
Mapear processos é uma atividade focada em reconhecimento e análise. Primeiro, vamos levantar todas as atividades e o encadeamento entre elas, com o apoio de ferramentas visuais, para identificarmos os pontos de melhoria.
Utiliza-se o Mapeamento de Processos para melhorar a percepção do funcionamento da empresa, como um todo.
É um passo para trabalhar com processos mais enxutos e, consequentemente, melhorar a eficiência da organização, de forma generalizada.
Além disso, outros objetivos do mapeamento de processos são:
- Documentação de processos;
- Aprimoramento dos processos;
- Padronização dos processos;
- Transformação dos processos.
Agora que entendeu um pouco mais sobre o conceito, é chegado o momento de aprender a colocá-lo em prática, não é verdade? É isso que trataremos no próximo ponto!
Quais são os tipos de Mapeamento de Processos?
Para começar a sua jornada, você deve entender quais são os tipos de mapas que podem ser criados. Existem muitos tipos de mapeamento, mas, nesse blog post, traremos quatro exemplos. Confira a seguir:
Fluxograma de processos
Basicamente, é um desenho que utiliza alguns símbolos padronizados para representar o encadeamento de todos os processos. É bastante simples, mas nos traz uma visão detalhada de tudo o que acontece, do início ao fim. Além disso, é fundamental para identificarmos pontos de melhoria nos processos.
Veja os símbolos utilizados:
Fluxograma horizontal
Como falamos anteriormente, o fluxograma é uma ferramenta simples. Para avançar e ter uma visão completa, utiliza-se o fluxograma horizontal, que adiciona mais detalhes nas etapas do processo e funciona como uma matriz.
Essa matriz é dividida em dois eixos:
- O eixo horizontal indica quais são as etapas do processo;
- O eixo vertical mostra os departamentos/pessoas responsáveis por executar as tarefas expostas anteriormente.
A evolução está em justamente pegar o primeiro conceito e expandir, mostrando também quem são os executores e o momento exato em que são acionados.
Mapofluxograma
O Mapofluxograma é utilizado para mapear linhas de montagem, por exemplo. Isso porque ele une o design de uma linha de produção com o fluxograma de processos, já visto por nós anteriormente.
Assim, nós podemos sobrepor o fluxograma à planta onde ocorrem os processos e visualizar um pouco a movimentação de materiais.
Quer um caso de uso interessante? Esse tipo de Mapeamento de Processos é fundamental para identificar possíveis riscos e acidentes.
BPMN (Business Process Model and Notation)
O BPMN foi criado para padronizar o processo de modelagem de processos de um negócio. Serve como um padrão internacional e é dividido em quatro grupos:
- Raias: elementos são usados para agrupar tarefas desempenhadas por determinado ator;
- Artefatos: são informações em textos adicionais para descrever melhor o processo;
- Componentes de fluxo: símbolos para as atividades, entradas e saídas;
- Componentes de conexão: linhas que conectam as atividades e os componentes mencionados por nós anteriormente.
Como funciona o Mapeamento de Processos? Entenda os 4 passos essenciais
Agora chegou o momento de trazer um passo a passo para que você entenda todas as etapas e consiga mapear processos no seu negócio. São 4 passos simples, vamos acompanhar?
1. Entenda o processo
Nessa etapa, é importante que você estabeleça qual será o processo alvo e, acima de tudo, comece a desenhar o mapa de processos, que é a representação gráfica de todas as atividades que vão compor aquele processo.
Nesse momento, é fundamental contar com a participação de todas as partes envolvidas, principalmente os profissionais que atuam diretamente no desenvolvimento daquele processo, para que se possa ter uma visão sistêmica de tudo o que acontece.
Além disso, é interessante utilizar técnicas para o mapeamento, como:
- Workshops;
- Entrevistas;
- Análise documental;
- Matriz SIPOC;
- Fluxograma;
- Entre outros.
2. Modele o processo
Agora que compreendeu o processo, chegou o momento de avaliar o seu funcionamento e eficácia. É nesse etapa que vamos estudar otimizações. Elas serão realizadas para obter o máximo de eficiência com aquele processo.
O trabalho de modelagem, portanto, é fundamental para identificar gargalos, pontos de melhoria e evitar desperdícios. Aqui é a hora de conciliar questões como a jornada do usuário e o processo de melhoria contínua.
3. Automatize o processo
Hoje, não se fala mais sobre Gestão de Processos sem abordar a automatização. Depois de modelar e desenhar o mapa dos seus processos internos, é fundamental identificar se o seu negócio pode utilizar ferramentas para automatizá-las
RPA (Robotic Process Automation) também é uma alternativa para automatização, além da Hiperautomação.
Nesse cenário, você pode usar ferramentas de BPMS (Business Process Management Suite) para estabelecer listas de atividades, por exemplo.
4. Monitore o processo
Para fechar, a atividade de monitoramento também é um ponto central. Afinal, devemos sempre ter como foco a melhoria contínua e garantir a otimização para que a organização, de fato, consiga ter benefícios.
Por falar em benefícios, que tal abordarmos alguns dos principais quando o assunto é o Mapeamento de Processos? Acompanhe a seguir!
Quais os benefícios do Mapeamento de Processos?
Se chegou até aqui, deve estar se perguntando o que tem a ganhar ao fazer toda essa análise minuciosa, certo? Então vamos trazer os 4 principais benefícios de realizar o Mapeamento de Processos!
- Redução de custos: afinal, podemos identificar gargalos de produção e possíveis desperdícios;
- Otimização de resultados: podemos cortar pontos desnecessários e trabalhar para que o processo se torne o mais limpo possível;
- Padronização do trabalho: já que o mapeamento permite que todos na organização entendam exatamente quais atividades vão desempenhar;
- Controle e monitoramento: o mapeamento também permite monitorar os processos para trabalharmos na melhoria contínua;
Como podem ver, todo o trabalho de Mapeamento de Processos é fundamental para atingir novos níveis de excelência.
Por isso, deve ser uma das prioridades no seu negócio e é indispensável durante toda a Gestão de Processos.
Fale com um especialista em Mapeamento de Processos
Quer padronizar o trabalho e identificar oportunidades de melhoria nos processos da empresa? Chega de gargalos e desperdícios, conte com a ajuda de quem tem experiência!