LGPD: Privacidade, segurança e análise, como praticar esse equilíbrio?
Você sabia que o controle da utilização de dados reduz a rotatividade de clientes em 40% e aumenta o valor da empresa em 25%? Quer dar o primeiro passo para conseguir isso? Então confira esse post e descubra como tratar bem os seus dados!
A essa altura, certamente ninguém mais duvida da importância de colocar o usuário no centro da estratégia. Conhecer as dores, necessidades e desejos do seu cliente é, mais do que nunca, crucial no processo de relevância de marca.
Todas as indústrias estão em processo de profunda transformação. E o cliente é o grande trunfo para virar o jogo e potencializar resultados.
Tudo que você achava que ainda estava no futuro — um mundo remoto, 100% digital, mais consciente e colaborativo — não está mais lá, já está aqui. O futuro chegou.
Algumas organizações já estavam se preparando para sua chegada. Outras, ainda não.
O momento atual acelerou esse processo. E hoje não há como voltar atrás. Muitas especulações estão sendo feitas sobre o por vir. Mas uma coisa é certa: ele não será parecido com o que era.
A Era das mudanças chegou! Viveremos uma série de transformações — comportamentais e tecnológicas. Preparar-se: elas são parte desse novo normal. Não há rota de fuga.
Dados não são o novo ouro ou petróleo; são o novo urânio
Seus dados são você. Sua capacidade de autodeterminação é calibrada pelo uso dos seus dados. Então, importa – e muito! – ter regras para regulamentar esse uso pelo governo e empresas em seus modelos de negócio.
Nesse sentido, queremos levantar uma red flag aqui. Muito mais que o novo ouro ou novo petróleo, dados são o novo urânio.
Pode parecer uma comparação exagerada, mas veja: muitas vezes, sua empresa pode ganhar dinheiro com através deles. Porém, ao mesmo tempo, eles podem se tornar radioativos, perigosos de armazenar e concentrar muito e é, mais do que nunca, seu uso é regulamentado.
Logo, por que manter o urânio que você não precisa?
Sobre isso, trazemos uma verdade importante e que pode parecer contra o senso comum: empresas que implementaram a proteção de dados lucram mais e gastam menos.
Segundo a Gartner, o controle da utilização de dados reduz a rotatividade de clientes em 40% e aumenta o valor da empresa em 25%.
E o custo pode ir além do prejuízo financeiro. Há um custo enorme – e bem mais difícil de resolver – em perder a confiança do cliente.
Se você entende a importância disso e não quer perder seu cliente, mas ainda têm dúvidas de como preparar sua empresa para a Lei Geral de Proteção de Dados, confira esse ebook! Nele trouxemos todas as questões jurídicas necessárias, um passo a passo para se adaptar à norma e mostramos quais são as oportunidades de negócios que ela traz.
Lei Geral de Proteção de Dados: Como preparar sua empresa para a LGPD
Nos próximos cinco anos grandes empresas tem o risco de perder aproximados $ 5.2
trilhões em oportunidades de geração de valor – o que se traduz em uma perda de
2.8% em aumento de receita neste período.
Logo, o que podemos concluir com absoluta certeza é: corporações que utilizam a privacidade como marca tem um aumento significativo em satisfação e lealdade de seus clientes. E lucro, é claro!
Para isso, anote aí: não há como ser competitivo sem Data Science e Analytics. Ter operações mais inteligentes e orientadas por dados, sem perder a visão humana, é essencial para a mudança de mindset do seu negócio. Afinal, como falamos lá no início, entender o usuário é a força motriz dessa transformação tão urgente.
Traga as regulamentações da LGPD para a fase inicial das soluções que quer desenvolver. Essa iniciativa chama-se Privacy by Design e, acredite, vai poupar muito tempo e dinheiro da sua organização. Vamos falar disso mais adiante. Acompanhe!
O primeiro passo? Trate bem os seus dados!
A questão-chave aqui é garantir padronização, interoperabilidade, acessibilidade e segurança sistêmica. E isso se faz seguindo a regulamentação. É ela que entra no jogo para garantir a acessibilidade e a segurança sistêmica.
A partir do momento que as informações dos clientes podem ser compartilhadas, é preciso um protocolo de segurança para que esses dados sejam transportados sem causar prejuízos – para o usuário e para a empresa.
E a LGPD é categórica em relação a isso: essa troca somente pode ocorrer de acordo com a vontade e autorização do cliente.
MJV way: Privacy by Design
Integrar privacidade à criação e operação de novos dispositivos, sistemas de TI, infraestrutura de rede e até políticas corporativas.
O desenvolvimento e a integração de soluções de privacidade nas fases iniciais de um projeto identificam possíveis problemas cedo, evitando alto investimento de recursos, esforço e perda de time-to-market.
Qualquer ação que uma empresa realize que envolva o processamento de dados pessoais deve ser realizada com a proteção e a privacidade dos dados em cada passo.
Lembre-se: qualquer departamento que processe dados pessoais deve garantir que a privacidade seja incorporada ao sistema durante todo o ciclo de vida do sistema ou processo.
Privacy by Design: pensar em privacidade de dados na concepção de processos, produtos e serviços
Comece hoje: 7 passos do Privacy by Design
1. Proativo, não reativo; Preventivo, não reparador
A privacidade precisa ser premeditada em qualquer produto, sistema ou serviço. Considerações de privacidade devem ajudar a direcionar o design.
2. Privacidade como configuração padrão
Deve-se manter o status quo de privacidade salvo se o indivíduo desejar o contrário.
3. Privacidade incorporada ao design
Processos e sistemas funcionam sem as funcionalidades que preservam a privacidade.
4. Funcionalidade completa – soma positiva e não zero
Privacidade não deve ser tratada como uma troca. Designers devem desenvolver soluções win-win (ganha-ganha).
5. Segurança de ponta a ponta
Segurança deve ser considerada durante todo o ciclo de vida dos dados.
6. Visibilidade e transparência
O uso de informações pessoais deve ser divulgado, considerando as necessidades e perfis de cada audiência.
7. Respeito pela privacidade do usuário; manter foco no usuário
Necessidades e riscos do usuário devem ser a principal preocupação do designer.
Importante!
A privacidade por design não precisa ser um choque ou parecer muito complicada para a maioria das empresas. Seus princípios resumem muito do que o GDPR e a LGPD estão tentando alcançar — não apenas protegendo os consumidores, mas permitindo que eles estabeleçam um melhor relacionamento com as empresas.
O objetivo original do Privacy by Design era desenvolver práticas recomendadas que garantissem que os desenvolvedores de aplicativos incorporassem a privacidade em seus produtos desde o início.
Hoje, essas práticas recomendadas são mais importantes do que nunca. A quantidade crescente de dados criaram uma superfície de vigilância em constante expansão e novas regulamentações complexas exigem uma abordagem fundamental da privacidade.
Se a sua empresa ainda não tem tem uma boa estratégia de Privacy by Design, é a hora de trazer esse tema para sua agenda. Vamos conversar sobre os seus desafios para equilibrar a balança entre privacidade, segurança e análise de dados? Em nosso novo normal, isso é fundamental para as corporações que querem sobreviver.
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