Internet das Coisas, uma nova revolução industrial?
Imagine viver em um mundo completamente conectado, onde exista a integração e interação de todo tipo de objeto, de carros até xícaras de café. Este é o conceito da Internet das Coisas, ou IoT (Internet of Things), idealizado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos.
Inicialmente, pensava-se que ela seria uma extensão da Internet tradicional, que completou 25 anos de vida no último dia 12. Hoje, sabe-se que a Internet das Coisas é uma realidade, cujos investimentos no Reino Unido alcançarão a marca de 45 milhões de libras esterlinas (R$ 175,5 milhões de reais).
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante uma feira tecnológica realizada em Hannover, na Alemanha, na semana passada. De acordo com o premier, seu país junto com o de Angela Merkel poderiam impulsionar uma “nova revolução industrial”. Segundo matéria da Folha, Cameron disse o seguinte: “Pegue a inventividade britânica em software, serviços e design, adicione a excelência germânica em engenharia e manufatura industrial e, juntos, poderemos liderar essa nova revolução”.
O primeiro-ministro teria dito também: “Vejo a Internet das Coisas como um desenvolvimento imensamente transformador – uma maneira de impulsionar a produtividade, de nos tornar mais saudáveis, e o transporte, mais eficiente, reduzir gastos energéticos e combater a mudança climática”, ainda de acordo com o jornal paulista.
Já a BBC de Londres divulgou que o investimento na Internet das Coisas dobra os fundos que estavam disponíveis a empresas de tecnologia britânica para esse segmento, chegando ao patamar de 73 milhões de libras esterlinas (R$ 284,6 milhões).
Na iniciativa privada, quem tem apostado bastante na Internet das Coisas é a Google, como já era de se esperar. Foram investidos US$ 3,2 bilhões (R$ 7,5 bilhões) na compra da empresa Nest, que fabrica um termostato inteligente que aprende a sua rotina e ajusta automaticamente as temperaturas de uma residência.
Um estudo recente feito pela consultoria IDC (International Data Corporation) revelou que a Internet das Coisas movimentará US$ 8,9 trilhões em 2020, sendo que em 2012 foram investidos US$ 4,8 trilhões. Ainda segundo a IDC, esse mercado terá um crescimento anual de 7,9% entre 2013 e 2020. O foco da pesquisa foi o contexto do ecossistema da Internet das Coisas, incluindo sistemas inteligentes, serviços de conectividade, plataformas, análises, aplicações verticais, além dos serviços de segurança e profissionais necessários para construir um panorama completo sobre o tema.
Um dos responsáveis por esse levantamento, Carrie MacGillivray, explicou que a dinâmica da Internet das Coisas é impulsionada por vários fatores. “Um facilitador para o aumento do crescimento durante o período de previsão é a onipresença da conectividade sem fio e o acesso ubíquo para a Internet, independentemente da localização”.
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