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Guia Completo da Transformação Ágil no mercado financeiro e segurador

O mercado financeiro e segurador apresenta uma série de desafios para se converter ao Ágil. A boa notícia é que as metodologias podem ser adaptadas ao ambiente dessas empresas. Confira algumas dicas importantes no nosso post de hoje!


Quem trabalha no mercado financeiro e segurador já sabe: de uma hora para outra, as coisas mudaram radicalmente nesses setores. Com a recuperação da crise mundial na década passada, essas empresas perceberam um rápido crescimento.

De repente, uma surpresa: foi dado início à revolução das fintechs e insurtechs. Elas trouxeram novas dinâmicas para um mercado tradicional. O mais incrível é que estamos apenas na crista da onda. Um levantamento do Radar Fintechlab aponta que o número de fintechs cresceu 28% no último ano, por exemplo.

E o que mudou exatamente? 

Muito se fala na Transformação Digital, afinal, essas startups são verdadeiras “nativas digitais” e apresentam soluções conectadas com o novo padrão de consumo. No entanto, a verdadeira força-motriz dessa mudança é a Transformação Ágil.

Isso porque as fintechs e insurtechs conseguem uma eficiência e um volume de entrega sem precedentes. São capazes de criar, testar, errar e se adaptar rapidamente. Como as gigantes do mercado podem competir com a Agilidade? 

Criamos esse blog post para te ajudar com isso! Acompanhe nosso guia para começar a Transformação Ágil na sua empresa.

Um mercado truncado: as barreiras a se vencer

As empresas do mercado financeiro e segurador vivem um verdadeiro dilema: reconhecem a necessidade urgente da Transformação Ágil, ao mesmo tempo em que estão aprisionadas a modelos de desenvolvimento e gestão de projetos tradicionais.

Os motivos? Podemos listar alguns:

  • Normas legais impostas às seguradoras e instituições financeiras, que acabam necessitando de documentações extensas;
  • Intolerância aos erros, pois muitas vezes eles podem custar caro – muito caro;
  • Código legado, que dificulta o processo de desenvolvimento e a flexibilidade necessária para o ambiente ágil;
  • A própria complexidade operacional das grandes empresas do setor.

Mesmo com as dificuldades, o Agile apenas avança nessas organizações. Elas já perceberam que modelos como o waterfall geram muitos custos e um atraso gigantesco no go-to-market.

A saída é começar com modelos híbridos ou apostar em soluções flexíveis. Além disso, também é necessário aculturar todo o time para o novo mindset ágil. O processo pode ser longo, mas é uma metamorfose necessária para as empresas do segmento.

Vamos conferir com mais detalhes os motivos para fazer essa transição nos próximos tópicos. Então, continue acompanhando. 

Transformação Ágil: o aculturamento é a chave

Tradicionalmente, entendemos que a Agilidade é uma prática corporativa com foco na gestão de projetos. A ideia é garantir entregas, adaptabilidade e otimizar resultados. 

A visão é correta, mas a verdade é que a Transformação Ágil tem uma raiz ainda mais profunda: a própria revolução cultural. O consumidor, mais conectado e acostumado com as soluções digitais, espera uma resolução prática para o seu problema. É o fim da burocracia.

Então podemos dizer que essa revolução cultural, que parte do empoderamento do consumidor, é o que faz com que as empresas do mercado financeiro e segurador revisem suas práticas e valores. 

O primeiro passo é fazer com que essa revolução contamine a própria empresa. A Transformação Ágil tem como ponto de partida o mindset ágil

Nesse ponto, vale lembrar alguns valores do ágil que fomentam esse mindset:

  • interação entre indivíduos é mais importante do que processos e ferramentas;
  • aplicações em funcionamento é mais importante do que documentação abrangente;
  • participação do cliente é mais importante do que as próprias regras contratuais; e
  • a adaptação é mais importante do que seguir um planejamento rígido.

Importante lembrar: o cliente não compara mais as empresas do mercado financeiro e segurador entre si. Ele cobra a mesma eficiência, agilidade e inovação de players como Netflix, Amazon, Google, entre outros.

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Fail Fast, Learn Faster: mais que um princípio, uma norma

O grande diferencial das insurtechs e fintechs é que elas se permitem errar. A diferença é que esses erros são calculados. Devemos entender isso como um percalço natural do processo de inovação.

Fail Fast, Learn Faster”. O ensinamento de Eric Ries, em seu livro Startup Enxuta, continua atual. Essa filosofia nos ajuda a evitar o chamado Sunk Cost Effect (custo irrecuperável), relacionado à insistência no investimento em modelos defasados e arcaicos. 

Passamos a entender o erro como aprendizado e um processo!

Novamente, a Transformação Ágil pode nos ajudar. Isso porque as metodologias favorecem a adaptação e o dinamismo necessário para a inovação. 

Nesse sentido, destacamos o Framework Scrum, Design Sprint, DevOps e a formação de Squads como práticas indispensáveis no mercado financeiro e segurador. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas a seguir. Acompanhe!

Framework Scrum 

O Framework Scrum é perfeito para promover a Transformação Ágil. Essa estrutura, inicialmente criada para o desenvolvimento de software, enfatiza a colaboração e a adaptação. 

As entregas em sprints são fundamentais para sentir a receptividade do mercado e responder em tempo hábil. Assim, derrubamos os modelos tradicionais de gestão de projetos, em cascata. Abrimos espaços para testes e erros calculados.

Design Sprint 

Outra metodologia interessante para o mercado financeiro e segurador é o Design Sprint. Utilizado pela Google Ventures para promover iniciativas na área de tecnologia, a ideia desse framework é tirar ideias do papel em apenas 5 dias.

Como? Promovemos um “design thinking express” combinado com o framework de sprint – do Scrum -, começando pelo processo de imersão e terminando com a validação junto ao usuário. 

Squads e células ágeis

E se você pudesse simular o ambiente das startups em uma organização tradicional? Ainda sobre as metodologias ágeis, podemos falar sobre a criação de Squads e células ágeis. 

Basicamente, criamos pequenos grupos autônomos e autogerenciáveis para tocar os projetos da organização.

A ideia já é amplamente difundida no mercado financeiro e segurador. Isso porque é possível quebrar as estruturas departamentais rígidas e acelerar projetos internamente.

DevOps

Para fechar, temos o DevOps: uma metodologia de desenvolvimento que, integrada ao Ágil, pode trazer uma série de benefícios para o mercado financeiro e segurador. Basicamente, a ideia é eliminar as barreiras entre as equipes de desenvolvimento e operações com a automação.

Existem muitos sistemas que permitem essa comunicação e, dessa forma, o trabalho de desenvolvimento e implementação se torna ainda mais dinâmico.  

Como pode ver, existem muitas opções que permitem a implementação do Agile – tanto em modelos híbridos, quanto apartados. 

As fintechs e insurtechs já nasceram ágeis e caíram no gosto do consumidor. O ideal é “tirar esse band-aid” de uma vez e começar a Transformação Ágil o quanto antes. Podemos ajudá-lo com isso! Entre em contato com os nossos consultores e vamos criar um plano juntos.

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