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Como usar Gamificação na Gestão de Mudanças

A gamificação é uma ótima ferramenta para gerir mudanças. O método nada mais é do que o uso de mecânica de jogos para influenciar desempenhos, resolver problemas ou despertar engajamento.


Não é simplesmente o ato de jogar, mas o uso de técnicas de jogo para fugir das abordagens tradicionais.

Além de possibilitar feedback rápido, com respostas imediatas às ações, transparência (todos acompanham o ranking), o ato de jogar possibilita metas a serem alcançadas em curto e longo prazo, e mais: distintivos, status, competição e colaboração, só para citar algumas das características dos games que corroboram com o desenvolvimento das pessoas.

Como pavimentar o caminho para que os colaboradores criem as suas próprias mudanças, e para estimular os comportamentos necessários para o sucesso da implementação? Isso pode ocorrer de formas analógicas e digitais, a depender do time e do objetivo que ele persegue. É importante que o lado humano jamais seja posto de lado, afinal, a execução das mudanças também depende de quem a conduz e faz.

Qual a ligação da Gestão de Mudanças com a competitividade empresarial?

Outro aspecto importante quando se trata de gerir mudanças organizacionais é que é uma estratégia central que fornece diferenciação competitiva e capacidade de se adaptar de forma eficaz, levando em conta o cenário de incertezas em que se vive.

Uma das principais características da abordagem de Gestão de Mudanças é que ela pode perfeitamente ser encaixada em funções, estruturas, processos, projetos e também nas competências de liderança.

Isso significa dizer que processos de Gestão de Mudanças podem ser aplicados às iniciativas dos líderes, para que desenvolvam habilidades para orientar suas equipes durante as mudanças. E os colaboradores, por sua vez, podem aumentar sua capacidade para entender as mudanças e lidar com feedbacks, a fim de serem bem-sucedidos diante das novidades naturais ou impostas no dia a dia laboral.

Melhorando a forma de gerir as mudanças

Então, quando falamos de Gestão de Mudanças, também é preciso refletir que negligenciar os impactos das mudanças pode trazer riscos para as organizações. Quando há adoção de uma nova ferramenta tecnológica, por exemplo, focando exclusivamente em atender requisitos técnicos, o resultado pode ser desastroso para a produtividade — e também para a saúde financeira da empresa. 

A mudança incrementada com técnicas humanas como o Design Thinking e a Gamificação pode gerar uma maior excelência na coleta de feedbacks, além de gerar engajamento, já que todos são partes efetivas do projeto.

Afinal, de que adianta ter um sistema rodando perfeitamente se os usuários não se adaptam às novas funcionalidades (ou não as aceitam)?

Sem uma boa gestão, projetos pretensamente inovadores podem resultar em redesign, retrabalho, revisões, etc. Desistências, aumento de conflitos, baixa produtividade; tudo isso pode se tornar resultado da não consideração dos impactos que as mudanças podem trazer no ambiente corporativo. É aí que entra a funcionalidade da gamificação, conforme explicamos anteriormente.

A MJV, por exemplo, criou um processo gamificado através de planilha, no qual são registrados pontos de engajamento, tais como gestão do conhecimento, organização do espaço, participação em eventos, dentre outros.

A premiação é simples, mas o ato de jogar tornou-se um hábito leve e construtivo dos departamentos, que possuem mais uma forma de contato através do jogo, pensado especialmente para estimular a participação em tarefas que não eram consideradas produtivas, mas que interferem no trabalho diretamente.

Mas, como é a implementação da Gamificação na empresa?

Então, chegamos à parte prática, certo? Errado!

O projeto deve iniciar com algum tipo de imersão profunda no contexto da empresa, compreendendo o enquadramento das mudanças que precisam ser geridas e o entendimento de quem são as pessoas e o perfil da(s) equipe(s) envolvida(s).

Essa é uma etapa que irá determinar, através de uma análise, a ideação e teste de protótipos, que devem se provar facilmente assimiláveis pelas pessoas em prol do objetivo em questão.

Sendo assim, a partir daí algumas perguntas poderão ser feitas: 

– Quais são os objetivos que eu preciso alcançar? Prazo? 

– Quais são os desafios enfrentados?

– Como é a diversidade de perfis que irão utilizar a Gamificação? 

– O trabalho é realizado em que dispositivo? 

– Qual é o budjet que disponho?

O quão engajada está a minha equipe?

– Como vou dar continuidade ao engajamento? Quais incentivos posso manter?

– Qual o perfil da empresa? Quais são seus valores? Há uma cultura voltada à inovação?

Seria preciso um cronograma de entrevistas e dinâmicas para envolver os participantes, conhecendo suas expectativas e colhendo o conhecimento que o seu background traz. Após isso, é necessário separar ideias que contemplem esses desafios e que possam ser testadas rapidamente.

Quer saber mais?

As mecânicas de jogos servem para divertir, mas também ajudam a conduzir as equipes no cumprimento dos objetivos empresariais e durante as mudanças. Acompanhe o material do nosso blog e baixe nosso e-book de Gamificação para a Gestão das Mudanças gratuitamente para conhecer casos reais de implementação da técnica em empresas com as quais trabalhamos.

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