Futuro do varejo: 5 tendências que prometem chacoalhar o mercado
Veja o que está em alta no setor e encontre grandes oportunidades conhecendo as tendências para o futuro do varejo.
Nos últimos anos assistimos ao aumento da inclusão digital e tecnológica de muitos consumidores e, sem dúvidas, esse movimento impactou diversos setores, principalmente o varejo.
Se por um lado, para as empresas, a digitalização dos consumidores é uma excelente oportunidade de alcançarem novos clientes que antes só poderiam ser acessados pessoalmente.
Por outro lado, os consumidores nunca foram tão exigentes e experientes, com total acesso à informações e novas opções.
Isso, especificamente, representa novos desafios para o varejo, mas também pode trazer oportunidades às empresas que sabem o que estão fazendo.
E, por isso, preparamos esse conteúdo. Para você conhecer as principais tendências e se preparar para o futuro do varejo.
Continue a leitura!
5 tendências para o futuro do varejo
1. Experiência imersiva ou Immersive shopping
O conceito de Immersive Shopping (em português, Experiência Imersiva) diz respeito a ações que uma empresa pode criar com o objetivo de proporcionar uma vivência completamente nova aos seus clientes.
A ideia é tornar o consumidor protagonista da experiência e fazer com que use seus sentidos para explorá-la.
Isso tudo pode ser realizado com ajuda de tecnologias como: realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e realidade mista (MR) .
Sem dúvidas, a tecnologia está tornando o processo de compra mais imersivo e o mundo phygital mistura atividades online e as da vida real, borrando os limites entre ambas.
Ou seja, comprar tem se tornado um processo que envolve pouco esforço, cada vez mais personalizado e interativo.
E o ponto de atenção nisso tudo está na privacidade de dados. Os varejistas precisam abordar essa preocupação e encontrar soluções para que os consumidores se sintam seguros quanto ao gerenciamento e armazenamento de seus dados.
2. Modelo de negócios direto ao consumidor (D2C)
No modelo D2C (direct to consumer ou direto ao consumidor) o processo de venda acontece sem intermediários, ou seja, a indústria vende diretamente ao cliente final.
Normalmente essa venda é realizada via e-commerce. Isso diminui consideravelmente os custos e torna os valores mais atrativos aos consumidores.
Além disso, ao eliminar o intermediário do processo de venda, as empresas ganham velocidade, lucratividade e melhoram o nível de atendimento.
As empresas D2C podem experimentar uma ampla gama de estratégias de distribuição, desde o direto ao consumidor completo até parcerias com grandes varejistas. Dessa forma, os consumidores podem ser atendidos onde quer que estejam, com rapidez e comodidade.
As marcas menores têm apostado em trazer o “intermediário de volta” ao jogo. Estão optando por fazer parcerias com grandes varejistas para expandir sua capacidade de atendimento e alcançar novos clientes com menores custos.
Essa estratégia deixa claro um possível novo papel para o varejo: ser um construtor de ecossistema.
3. Práticas de sustentabilidade no futuro do varejo
Falar de sustentabilidade no futuro do varejo não é novidade. Mas as ações falam mais alto que as palavras e um negócio sustentável deve ir além da retórica.
O discurso precisa, urgentemente, ser traduzido em ações reais. Os clientes estão cada vez mais informados e cobrando que as empresas cumpram aquilo que dizem no papel.
Mas a sustentabilidade vai além da preocupação com o meio ambiente. É preciso que as empresas sejam sim sustentáveis, mas é necessário também que sejam socialmente responsáveis e gerenciadas corretamente.
E é aí que se encaixa o ESG (Environmental, Social and Governance).
É hora não apenas de dizer, mas de fazer! A pressão por resultados consistentes aumentou em meio à demanda dos consumidores por um varejo mais sustentável.
4. User-centrism
O user-centrism, ou foco no usuário, é uma mentalidade que as empresas precisam adotar para se manterem competitivas e reter novos clientes. O objetivo final não é mais o resultado, mas a satisfação do cliente.
Nesta nova década, todas as experiências de varejo devem ser centradas no usuário, tendo-o como uma espinha dorsal.
Os consumidores procuram mais do que apenas um bom produto: eles querem uma excelente experiência!
Dentro deste tópico temos 3 pontos muito relevantes a serem levados em consideração:
- Personalização em escala: trata-se de dizer “sim” aos seus clientes constantemente, dando-lhes sempre a opção de personalização em todos os níveis de interação;
- Brand lovers: defensores das marcas que possuem um grande impacto na decisão de compra de outros possíveis clientes. As pessoas têm, cada vez mais, buscado a opinião de outros usuários antes de optarem pela compra;
- Geração Z e o envelhecimento da população: o desenvolvimento de soluções voltadas para a gerações mais jovens e tecnológicas é uma tendência e o varejo deve se atentar, mas é importante lembrar que grande parte do mercado ainda é composta por consumidores mais velhos.
5. Dinheiro invisível e pagamentos digitais
De acordo com as Nações Unidas, apenas 6% das transações realizadas pelos consumidores da Geração Z envolvem papel-moeda.
Além disso, as criptomoedas estão em ascensão e, muitas delas, são completamente irrastreáveis. Tornando o dinheiro cada vez mais invisível.
Para aproveitar essa forte tendência, os varejistas precisam oferecer diversas opções de pagamento, como: verificação biométrica, Pix, reconhecimento facial e por voz, dentre outras.
Varejo no pós-pandemia
A pandemia impactou diretamente o varejo e exigiu que grande parte dos varejistas se adaptassem para não perderem espaço no mercado.
Além disso, acelerou algumas tendências que já estavam desenhadas, como principal exemplo disso temos o protagonismo digital por parte dos consumidores.
Alguns especialistas acreditam que, no pós-pandemia, teremos uma crescente nas compras físicas. Isso porque as pessoas, após tanto tempo de isolamento social, vão querer sair mais de suas casas.
Mas isso não significa que o digital deva ser deixado de lado, muito pelo contrário. Como já mostrado anteriormente, muitas das tendências do varejo têm ligação direta com o digital.
O ideal, então, seria considerar ambos os cenários e acompanhar como o consumidor se comporta e mais do que isso, é preciso entender o que ele espera.
O futuro do varejo é agora! Portanto, saíram na frente as empresas que estiverem mais bem-preparadas.
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