Compartilhar:

Categorias:

3 min read

Como a experiência Phygital está impactando o varejo

Entenda de uma vez por todas o que é Phygital e descubra como essa tendência vai impactar o seu negócio!


0.11

Phydital é a uma buzzword do varejo mundial. E os maiores eventos de varejo do mundo só falam dela. A experiência Phygital tem tudo a ver com o perfil dos consumidores hoje em dia. O Figital, ou no inglês Phygital, cai como uma luva no contexto das vendas, e foi um termo criado para descrever a ponte entre o mundo físico e o digital.

Seja in-Store, e-commerce, m-commerce ou social commerce, o novo cliente quer pesquisar, avaliar e comentar os produtos que consome em todos os canais de forma integrada. Mais do que acessar a loja online, muitos querem ter também a opção de ir até o espaço físico e falar com um atendente prestativo, sentir e checar os produtos simultaneamente.

Conceito de Phygital

Phygital significa a aplicação da tecnologia para trazer uma perspectiva ágil e interativa nas experiências dos usuários. O digital atua como um grande mediador de fluxos, abrindo caminhos para um mundo seamless, sem fronteiras.

phygital

Alguns exemplos

Um bom exemplo é o uso de Apps em burocracias consideradas como perda de tempo. Já está em operação um aplicativo que permite aos consumidores de uma praça de alimentação escolher o restaurante, pedir e pagar a refeição através do celular. O garçom entrega o pedido na mesa.

Um traje eletrônico induz no leitor sensações relacionadas às paginas que ele lê. Uma rede de varejo na Coréia do Sul colocou gôndolas virtuais em formato de outdoors no metrô com entrega a domicílio (e a iniciativa já chegou aqui no Brasil). Ou o caderno que permite digitalizar as notas escritas em suas páginas diretamente para o App Evernote.

Os sistemas de compartilhamento de bicicletas via mobile, etiquetas que localizam malas, vendedores utilizando Apps gamificados para bater metas. O sistema de alerta de filas para bancos e mercados…São apenas algumas possibilidades Phygital.

Um dos maiores e-commerces do mundo começou o processo de abertura de lojas físicas para ter um canal real de interação com seus clientes, incluindo aí estratégias digitais, como o uso dos dispositivos móveis dentro dos ambientes de compra, um universo a ser explorado pelo marketing de relacionamento.

É o caso da tecnologia que localiza o cliente através do bluetooth low energy (LE) o que possibilita a criação de promoções personalizadas. Ou ainda a oferta de wi-fi ao cliente através da realização de um cadastro, que traz o cliente para o banco de dados.

Essa nova natureza ‘anfíbia’ das lojas habilita os clientes a comprar quando e como quiserem e escolher se vão retirar a aquisição na loja ou receber em casa. Conforto é uma palavra de ordem.

O papel das lojas

Os market places tangibilizam a marca e vêm mais forte que nunca, ressignificados, ofertando cada vez mais experiências agradáveis para estimular os consumidores. O digital potencializa a loja física quando a marca se posiciona eficientemente em ambos os ambientes.

Entre outras possibilidades, o cliente pode testar produtos e formas de relacionamento. Cada vez mais, o comprar é uma consequência da empatia gerada pela marca.

Estatísticas

Aproximadamente 50% dos consumidores combinam a experiência de compra de forma Phygital, fazem uma pesquisa online e após se dirigem à loja. Os locais que oferecem Apps de check-in, enviam mensagens e promoções especiais in-store tem a preferência de pelo menos 10% dos clientes e apresentam crescimento de até 40% nas vendas em lojas de departamentos.

O desejo dos consumidores é plural, mas a internet é uma constante em ascensão. Hoje, os smartphones são acessados em média 180 vezes ao dia.

Dessa forma, os vendedores aumentam seu protagonismo como consultores. A mescla da tecnologia com o contato humano ou físico cativa muito a clientela.

Compreender como a empresa pode aplicar esse mashup é um desafio e tanto. As barreiras estão cada vez menores, com pessoas de todas as idades abusando das experiências digitais. Ainda não sabemos para onde vai essa transformação. Os especialistas já estão avisando: está chegando a Internet of Everything, a Internet de Tudo.

Livro Design Thinking
Voltar