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Design Thinking: como usar a abordagem para prototipar ideias

A prototipagem é um dos quatro passos do processo de Design Thinking. Ela refere-se, a produção de uma versão inicial, de baixo custo e reduzida do produto. Seu objetivo é revelar problemas de design, usabilidade ou adequação.


A prototipagem oferece aos designers a oportunidade de dar vida às suas ideias, testar a praticabilidade do design atual e investigar como uma amostra de usuários pensa e sente sobre um produto.

Nesse artigo, você vai entender como usar o Design Thinking para começar agora a prototipar ideias. Continue lendo!

O que é prototipagem de ideias

A prototipagem é uma etapa essencial no processo de desenvolvimento de produtos. Para entendê-la, devemos partir do conceito de protótipo.

Um protótipo é uma implementação parcial de um produto expresso logicamente ou fisicamente com todas as interfaces externas apresentadas. 

Pense em um projeto de desenvolvimento de uma aplicação tecnológica. Um protótipo de software é um modelo executável do sistema de software proposto; produzido com muito menos esforço do que o produto planejado; facilmente modificável e extensível. 

Nesse exemplo, o protótipo não precisa ter todos os recursos do sistema finalizado, mas deve permitir que o usuário teste todos os recursos importantes da implementação real.

Logo, quando nos referimos a prototipagem de ideias, estamos nos referindo a começar a tangibilizá-la através de um protótipo; uma representação rudimentar do que seria o produto finalizado. 

Como o Design Thinking incentiva a prototipagem de ideias

Dentro da metodologia do Design Thinking, a prototipagem é uma das etapas fundamentais. 

Lembre-se, ela está entre as três etapas principais: 

  1. Imersão: aproximação do problema. Quando a equipe busca mergulhar nas implicações do desafio, estudando tanto o ponto de vista da empresa quanto do usuário final;
  2. Ideação: brainstorming, quando as ideias são apresentadas sem nenhum julgamento. É o momento de efetivamente começar a “pensar fora da caixa”, propondo soluções para o problema; 
  3. Prototipação/Prototipagem: validação das ideias geradas. A hora de aparar as arestas, ver o que se encaixa no projeto, juntar propostas e colocar a mão na massa. 

No Design Thinking, os protótipos são construídos para que os projetistas possam pensar em suas soluções de maneira diferente (produto tangível em vez de idéias abstratas), bem como falhar rapidamente e de forma barata, para que menos tempo e dinheiro sejam investidos em uma ideia que se mostre superável ou pouco eficiente.

A prototipagem incentiva sua equipe a tirar ideias do papel

O Design Thinking tem um viés para a ação: isso significa que, se o seu time tiver alguma incerteza sobre o que está tentando alcançar, sua melhor aposta é incentivá-lo a fazer algo. 

Criar um protótipo ajuda sua equipe a pensar sobre as ideias de maneira concreta e, potencialmente, vai gerar insights sobre como melhorá-las. 

A prototipagem tem tudo a ver com velocidade; quanto mais tempo as pessoas gastam construindo um protótipo, mais emocionalmente apegadas elas podem ficar com a ideia, dificultando assim a capacidade de julgar objetivamente seus méritos. Logo, ela é também um exercício de agilidade.

Para que a equipe seja produtiva, todos os protótipos devem ter um problema de teste central. Não se pode perder de vista esse problema, mas, ao mesmo tempo, incentive as pessoas a não ficar tão ligadas a ele. Elas não podem deixar de perceber outras lições que precisam aprender com o processo.

O melhor conselho para os gestores que inserem o Design Thinking em seus projetos é: incentive seu time a testar os protótipos em relação aos comportamentos esperados dos usuários e às necessidades deles. Assim, elas vão aprender com as lacunas nas expectativas e realidades, conseguindo então melhorar suas ideias.

Design Thinking + Ágil: implementando as ideias

Agora, como prototipar rapidamente, fazendo com que o fluxo de ideias possa ser testado e acelerando a finalização do produto? Uma das respostas é a união do Design Thinking com o método Ágil.

Tomemos como exemplo o Desenvolvimento Ágil. Ele nada mais é do que uma metodologia para o processo criativo que antecipa a necessidade de flexibilidade e na qual aplica-se um nível de pragmatismo para a entrega do produto acabado. 

As metodologias ágeis  se concentram em manter um código simples, testando muitas vezes e entregando porções funcionais da aplicação. O objetivo é construir em cima de pequenas peças aprovadas pelo cliente no decorrer do projeto, ao invés de entregar uma aplicação grande no final. 

Em suma, a ideia geral é maximizar a criação de valor diminuindo cada vez mais a ênfase na especificação do software para garantir agilidade e frequência nas entregas.

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