Data Science: a Guerra Infinita
Pode parecer impensado correlacionar Data Science e a saga Guerra Infinita, da Marvel, mas vamos mostrar para você que não é nem um pouco.
Nas próximas semanas, vamos publicar uma série de postagens aqui no blog, em que explicaremos os pormenores das transformações guiadas pela nova Era de Dados — que ainda afronta um bocado diversas organizações. Para deixar o assunto ainda mais divertido, vamos fazer isso a partir dos Vingadores.
Como não dá para falar de filmes sem esbarrar nos spoilers, aqui temos um sobre a revolução digital: os dados são a nova vertente digital de negócios!
A Revolução dos Dados: de que lado quer ficar?
Sim, é via dados que o mercado irá se transformar. Hoje, há um universo deles a orbitar silenciosamente, diferente do alarde que acontece com as disrupções provocadas pelo crescimento nada linear da tecnologia.
Segundo a Nielsen, passamos, em média, 10 horas em frente às nossas telas preferidas. Em 2020, estima-se que cada pessoa será capaz de gerar 1,7 MB de dados por segundo, como aponta a sexta edição do Data Never Sleeps — de acordo com a ONU, já somos mais de 7 bilhões, faz só essa conta!
Muitas vezes não damos conta de quantos dados somos capazes de produzir. Mas os smartphones, TVs conectadas à internet, relógios inteligentes e mais os milhões de acessórios conectados à rede, nós lembram da realidade — todos os recursos tecnológicos presentes em nossas vidas contam com softwares, nos quais circulam muitas informações.
É por isso que os dados nunca dormem. O Big Data só está começando seu caminho exponencial, como todo o universo em expansão. Olhando assim essa guerra parece infinita mesmo! Mas não é verdade.
Diversas startups e empresas já tiveram essa visão e investem em equipes para tirar maior proveito dessa joia chamada dados e garantir seu lugar na dianteira do mercado.
Em meio a esse cenário, não ter uma estratégia de dados pode ser bem perigoso. Sem inteligência artificial — olha o Homem de Ferro aí, minha gente — não é possível consumir, processar e analisar toda informação que temos à nossa disposição.
A ameaça de viver nesse novo tempo Data-first está em como tomar decisões estratégicas tendo que lidar com a quantidade de informação simultânea e contínua que chega até nosso gadgets. Quais delas são jóias e quais são apenas ilusões?
Antes de começarmos para valer, um aviso: ao final da série de artigos Data Science: A Guerra Infinita, apresentaremos um plano de ação para implementar a Cultura Data-driven no seu negócio e acabar de uma vez por todas com a batalha contra o mindset analógico.
É hora de apresentar a história de Data Science: A Guerra Infinita
Primeiro, vamos falar sobre o que é Data Science. Esse ramo do conhecimento é uma mistura entre as expertises de TI, matemática e estatística, com uma perspectiva focada em negócios — sim, negócios. É um universo de estudos que transforma a imensidão de dados em importantes direcionadores para a tomada de decisão, gerando valor para as companhias e novos modelos de negócios.
Lembre-se: não é um guru. Funciona como uma ferramenta de apoio à decisão.
Em Guerra Infinita, os Vingadores também precisam unir diversas habilidades para dar conta de Thanos e sua incansável busca pelos poderes das Joias do Infinito. Spoiler alert: na nossa história, o titã representa o gestor com mindset análogico, incapaz de usar essas joias de maneira eficaz e eficiente.
Agora, vamos à melhor parte: a correlação entre os conceitos do universo Data Science e os super-heróis do universo Marvel.
Como Data Science se compara ao time cotado para salvar o mundo
Na nossa história, Ciência de Dados representará a manopla do infinito e suas incríveis habilidades. Note que também podemos perceber o potencial dessa ciência entre cada um dos Vingadores — não é difícil fazer a correlação entre o Homem de Ferro e a Internet das Coisas, não é verdade?
Nossas soluções contam com um time cheio de habilidades:
Nick Fury
Fury é bastante conhecido pelo seu cargo de líder na agência de espionagem americana S.H.I.E.L.D. Jamais ocuparia tal posição, se não fosse um exímio estrategista. É perfeito para ocupar a fase inicial de uma solução Data Science: a análise exploratória.
A análise exploratória é fundamental para entender todas as dimensões do conjunto de dados. Dessa forma, levamos muito menos tempo para treinarmos modelos de machine learning e podemos ter uma noção muito maior dos tipos de dados que temos disponíveis.
Doutor Estranho
Como falar do Doutor Estranho sem lembrar da misteriosa frase dele depois de entregar a penúltima Joia do Infinito para Thanos: esse era o único jeito.
Será que simplesmente desistiu? Pode não ser por aí. Ele foi capaz de ver 14 milhões de realidades alternativas e em apenas uma delas os heróis venciam. Apesar de contraintuitiva, talvez aquela fosse a única estratégia para salvar o universo — e somente ele sabe disso.
Na nossa história, Doutor Estranho representa a inferência de dados. Ele é capaz de coletar um grande volume de dados em amostras para fazer o processo de inferência estatística, ou seja, afirmações sobre determinado cenário.
F.R.I.D.A.Y
Muitos esquecem da F.R.I.D.A.Y., mas ela substituiu Jarvis — a inteligência artificial criada por Tony Stark — depois dos eventos de Vingadores: a era de Ultron. Nossa heroína digital é muito mais do que um Help Desk: ela sempre tira o playboy bilionário das furadas, apontando o melhor caminho a seguir com base na análise de dados.
Basicamente, o que ela faz é automatizar a análise de dados para fornecer soluções práticas para o nosso herói. Sem dúvida, um processo-chave no Data Science. Quem é o herói ou seria heroína, na verdade?
Visão
O Visão surgiu de uma fusão entre o Jarvis e o vilão Ultron. É uma inteligência artificial tão avançada que tomou consciência própria, tipo a Skynet — ok, Exterminador do Futuro é outro filme, mas vale a referência.
Claro que o Visão representa o processo de Machine Learning no Data Science. O aprendizado da máquina é bastante explorado pelo ramo, podendo ser utilizado para inúmeros propósitos, conforme veremos ao longo da nossa jornada.
Homem de Ferro
Gênio, bilionário, playboy e filantropo. Não tem como fechar a nossa lista de heróis de outra forma. Assumindo a liderança dos Vingadores ao lado do Capitão América, o Homem de Ferro é o rei dos gadgets. Seus inúmeros dispositivos conectados não poderiam colocá-lo em outro lugar: vamos relacioná-lo com a IoT (Internet of Things).
Muitos dispositivos que utilizamos já são conectados à internet, gerando uma série de dados constantemente. Por sinal, com o 5G, o volume de dados será ainda maior. Tomar controle sobre esses dados é fundamental para gerar soluções na sua empresa.
Thanos
O grande vilão da nossa história: Thanos, conhecido nos quadrinhos como o titã louco. É um dos maiores arqui-inimigos dos Vingadores e já colocou todo o universo em perigo uma série de vezes ao longo da jornada dos nossos heróis.
Thanos representa o mindset analógico, já que tem o poder de mudar completamente o posicionamento da empresa frente aos dados, mas, em vez disso, prefere “apagá-los”. Pior do que isso: sua ignorância o faz tomar decisões absurdas — afinal, por que Thanos não duplicou os recursos do universo, em vez de apagar metade da vida existente?
Competências do Data Science: as Joias do Infinito
No universo Vingadores, as Joias do Infinito foram criadas antes mesmo do próprio Big Bang. Cada uma das seis concentra um poder diferente, capaz de controlar um aspecto do universo: Poder; Mente; Tempo; Espaço; Realidade; e Alma. Nas Soluções MJV, elas representam as competências do Data Science:
- Poder – Computer Science/IT
- Mente – Machine Learning
- Tempo – Desenvolvimento
- Espaço – Matemática e Estatística
- Realidade – Pesquisa Tradicional
- Alma – Conhecimento do negócio
O poder do Data Science é bastante semelhante ao das joias, já estamos vivenciando sua capacidade transformadora. Ao longo da nossa série de posts, vamos explicar um pouco mais sobre a importância de cada uma das competências desta ciência — mostrando também como elas devem ser usadas em conjunto.
Lidar com o impacto que os dados vem causando nos negócios é prioridade para qualquer organização, não há outra saída. Negar essa revolução dos dados pode ser o caminho para a derrocada da sua empresa. É a partir daí que o nosso vilão entra em cena: Thanos, o titã do mindset analógico. Você não quer ser esse cara, certo?
Assim como o Doutor Estranho — que viu a solução em meio às outras 14 milhões de possibilidades — , você deve potencializar a capacidade analítica do seu negócio. É só a partir dessa habilidade que mudará a forma como as coisas são feitas, repensando o posicionamento da empresa e oferecendo exatamente o que seu consumidor quer. Nubank, AirBnB e Uber são a prova desse poder.
Já demos spoilers demais da nossa série Data Science: A Guerra Infinita para um artigo só.
Durante as próximas semanas, falaremos com mais profundidade de todos os conceitos que abordamos por aqui e das vantagens de investir em estratégias de Data Science.
Lembre-se da mensagem da Viúva Negra para Steve Rogers, no trailer do Vingadores: Ultimato, antes de partirem para seu último confronto com Thanos, “Isso vai dar certo, Steve”. E tem que dar. Afinal, em um futuro próximo, todos seremos obrigados a desenvolver habilidades analíticas.
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