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Por que Cibersegurança é um tema tão importante?

A Cibersegurança é a proteção de sistemas conectados à Internet, incluindo hardware, software e dados, de ataques cibernéticos.


Ela é um tema tão importante para as empresas que deverá movimentar 3,79 trilhões em todo o mundo ao longo de 2019.

Neste artigo, além de aprofundar o conceito de Cibersegurança, vamos mostrar por que empresas de todos os portes e em todos os segmentos devem investir nela. 

Continue lendo para entender!

O que é Cibersegurança

Também chamada de segurança cibernética, a Cibersegurança refere-se às práticas empregadas para garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade da informação. Ela é composta por um conjunto de ferramentas, abordagens de gerenciamento de risco, tecnologias, treinamento e métodos para proteger redes, dispositivos, programas e dados contra ataques ou acesso não autorizado.

Na prática, garantir segurança cibernética em uma empresa, por exemplo, requer a coordenação de esforços em todo o sistema de informação, que inclui:

  • Segurança de aplicativos;
  • Segurança da informação;
  • Segurança de rede;
  • Recuperação de desastres/planejamento de continuidade de negócios;
  • Segurança operacional;
  • Educação do usuário final.

Em suma, organizações com boas estratégias de Cibersegurança conseguem prevenir ataques cibernéticos, violações de dados e roubos de identidade; fazem gerenciamento de riscos.

Abordagens mais comuns de Cibersegurança

Aqui estão as frentes de Cibersegurança que mais comumente são adotadas nas empresas:

  • Network Security (Segurança de Rede): protege o tráfego de rede controlando as conexões de entrada e saída para impedir que as ameaças entrem ou se espalhem na rede;
  • Data Loss Prevention (Prevenção de Perda de Dados): protege os dados concentrando-se na localização, classificação e monitoramento das informações em repouso, em uso e em movimento;
  • Cloud Security (Segurança na Nuvem): fornece proteção para dados usados ​​em serviços e aplicativos baseados em nuvem;
  • Adoção de sistemas de detecção de intrusão ou sistemas de prevenção de invasão:  trabalham para identificar atividades cibernéticas potencialmente hostis;
  • Gerenciamento de Identidades e Acesso: serviços de autenticação para limitar e rastrear o acesso de funcionários para proteger sistemas internos contra entidades maliciosas;
  • Criptografia: processo de codificar dados para torná-los ininteligíveis e é usado frequentemente durante a transferência de dados para evitar roubos em trânsito;
  • Soluções antivírus / antimalware: aplicações que examinam os sistemas em busca de ameaças conhecidas — as mais modernas são capazes de detectar ameaças anteriormente desconhecidas com base em seu comportamento.

As APIs e o desafio da Cibersegurança

Um dos elementos mais problemáticos da Cibersegurança é a natureza em constante evolução dos riscos. A abordagem tradicional tem sido concentrar os recursos em componentes cruciais dos sistemas e proteger contra as maiores ameaças conhecidas, o que significa deixar componentes indefesos e não proteger os sistemas contra riscos menos perigosos.

Entre os maiores desafios atuais estão os ambientes hiperconectados orientados a APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) — conjuntos de rotinas e padrões estabelecidos para a utilização das funcionalidades dos sistemas por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes da implementação, mas apenas usar seus serviços. 

As APIs potencializam as experiências digitais interativas que os usuários adoram e são fundamentais para a transformação digital. No entanto, elas também fornecem uma janela para um aplicativo que apresenta um risco crescente de segurança cibernética. Os hackers gostam de APIs porque apresentam vários caminhos para acessar os dados de uma empresa e podem ser usados ​​juntos de formas não intencionais para permitir novos ataques que exploram aplicativos móveis e da web e dispositivos de Internet das Coisas.

Uma pesquisa recente revelou que, em média, as empresas gerenciam 363 APIs diferentes; e que dois terços (69%) das organizações estão expondo APIs para o público e seus parceiros. 

Conforme esse estudo, as APIs voltadas para o público são uma preocupação importante, pois são um vetor direto para os dados confidenciais por trás dos aplicativos. Perguntados sobre sua principal preocupação com a segurança da API, os entrevistados afirmaram que estão mais preocupados com os ataques e bots de DDoS, enquanto 24% disseram estar mais preocupados com a aplicação da autenticação. 

Pouco mais de dois terços das empresas tratam a segurança de API de maneira diferente da segurança da Web, embora a segurança da API seja supervisionada pela TI por cerca de 78% do tempo. Outro dado importante: 82% das organizações usam um serviço de nuvem pública para proteger os dados por trás de suas APIs com a maioria das pessoas usando a combinação de gateways de API (63,2%) e firewalls de aplicativos da Web (63,2%).

As empresas precisam fechar as portas para os riscos de segurança resultantes da exposição às APIs, implantando uma abordagem multifacetada para a segurança. Assim, para lidar com o ambiente atual, organizações e profissionais especializados precisam promover uma abordagem mais proativa e adaptativa.

Por que se preocupar com Cibersegurança na sua empresa

O mundo confia na tecnologia mais do que nunca. Como resultado, a criação de dados digitais aumentou. 

Hoje, as empresas armazenam uma grande quantidade de dados em variados dispositivos (notebooks, PCs, tablets, smartphones etc.) e os transmitem pelas redes. Esses aparelhos e seus sistemas subjacentes têm vulnerabilidades que, quando exploradas, prejudicam a saúde e os objetivos de uma organização.

Uma violação de dados pode ter uma série de consequências devastadoras para qualquer negócio. Pode destruir a reputação de uma marca através da perda de confiança dos consumidores e parceiros. 

A perda de dados críticos, como arquivos de origem ou propriedade intelectual, pode custar à empresa sua vantagem competitiva. Indo além, uma violação de dados pode impactar as receitas devido à não conformidade com as regulamentações de proteção de dados — o não cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, por exemplo. 

Logo, com violações de dados de alto perfil que fazem manchetes na mídia, mas também com pequenos incidentes no dia a dia, é essencial que as organizações adotem e implementem uma forte abordagem de segurança cibernética.

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