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Change the bank: as regras do setor bancário estão mudando

O novo normal ou pós-normal já começou. Depois da pandemia mundial que modificou a rotina de praticamente todas as pessoas, empresas e países, entramos em uma nova realidade. Ninguém sabe os desdobramentos de todos os acontecimentos e, a partir dessa nova configuração, a pergunta passou a ser:


Como se alinhar ao futuro?

Não temos como responder essa pergunta. Mas sabemos que a verdade é uma só: as regras do mercado financeiro estão mudando. E isso não é novidade para ninguém. 

Já falamos aqui sobre a regulamentação do Open Banking no Brasil e sobre os seus pilares, sobre o ciclo do Run the Bank para o Change de Bank e de como é urgente acompanhar essas transições para se manter competitivo.

O Open Banking é um divisor de águas que muda toda a configuração do setor bancário. E pode anotar: os bancos que não se adaptarem vão morrer. A chave para isso não acontecer? O “Change the Bank”. É sobre ele que vamos falar nesse material. Acompanhe!

Mas o que é Change the Bank?

O mercado caminha cada vez mais para a desagregação da empresa, focando em nichos de relacionamento. O Change the Bank é o primeiro passo. Consiste em melhorar o funcionamento do banco através dos aprimoramentos em TI, operações, atendimento ao cliente, vendas, marketing. Depois disso, passamos ao próximo nível: o Open Banking.

Todas as mudanças que estamos vendo estão sendo fomentadas para garantir a melhoria na performance dos negócios do mercado financeiro. 

A necessidade de pensar em novos negócios é cada vez mais urgente. E para operar todo um modelo de mudança e se tornar uma empresa que conecta outras empresas aos clientes é preciso repensar as estratégias. 

  • Como ter um volume maior de negócios? 
  • Como ligar o consumidor ao prestador de serviços?
  • Como se tornar um meio de pagamento? 
  • Como criar mecanismos para mergulhar nesse novo mundo? 

Essa estratégia é o Change the Bank.  

É preciso que o banco saia do Business As Usual, mude para se enquadrar nesse novo momento e depois essas transformações precisam ser incorporadas aos processos do banco.

Change the Bank como Reposicionamento Estratégico

Reposicionamento estratégico é a forma mais rápida de transformar incertezas em oportunidades. Nesse momento de crise, não há dúvida que realinhar o planejamento estratégico é a prioridade de todas as empresas.

Dentro do ecossistema do setor bancário, esse reposicionamento será a virada de chave para o Change the Bank. É ele que vai garantir um sistema financeiro resiliente, seguro e “anti-quebra”. Tudo isso a partir de um novo portfólio de produtos e serviços user-centric. 

Essa estratégia soluciona a dor dos bancos: gerar excelência nos serviços e melhoria nos processos.

  • O novo normal é um gatilho que acelera o processo de transformação e reconfiguração dos bancos: é a ponte entre o Run the Bank para o Change the Bank. 

Por que mexer no time que está ganhando?

No pós-normal, já ficou claro que não cabe mais somente “executar o banco” (Run the Bank). É preciso mais do que nunca virar a chave para “mudar o banco”. 

Dentro do ecossistema financeiro, o Run the Bank funciona como uma estrutura em monobloco. O Change the Bank vem para explodir esse monobloco e transformá-lo em várias partículas. Essas partículas serão conectadas através do framework Open Banking. 

O Change the Bank é o primeiro passo da transformação. Consiste em melhorar o funcionamento do banco através dos aprimoramentos em: TI, operações, atendimento ao cliente, vendas, marketing. Depois disso, partimos para o Open Banking.  

Lembre-se: estamos falando de um ciclo. 

É importante ficar claro que não estamos saindo do Run the Bank e indo para o Change the Bank. 

Na verdade, isso não é uma transição. O Run the Bank não morre nunca. Uma vez que você começa o Change the Bank incorporando-o à realidade da sua instituição. 

É uma mudança de mindset, que muda a forma como os processos são realizados. Essa transformação toda acaba virando o Run the Bank – a própria operação. 

As 4 chaves para a mudança

  1. Tudo começa com o entendimento das necessidades e as dores do cliente

As fintechs balançaram – e continuam balançando – o mercado financeiro, abalando as estruturas das instituições tradicionais e, cada vez mais, conquistando o coração dos clientes. 

Com clientes cada vez mais exigentes, essas iniciativas de negócios estão mudando a forma tradicional dos bancos fazerem negócios. 

As novas formas de fazer negócios fez com que os bancos migrassem de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal. 

Bancos verticais não se preocupavam com a concorrência porque sabiam que o cliente ficava “atados” aos seus serviços pela dificuldade de migrar de uma instituição para outra. Mas isso é passado. 

A virada de chave para uma estrutura horizontal aumenta significativamente a competitividade. E a competitividade gera inovação e escalabilidade; o que proporciona maior qualidade e redução de custos. É isso que o Open Banking trará para o setor bancário. E quem ganha com tudo isso é o cliente. 

  • Como fazer isso? 

DT + UX

O Design Thinking é a metodologia que guia nossas transformações. Através dela, conseguimos repensar, entender e mergulhar nas necessidades e dores dos nossos clientes. 

O Design Thinking em nosso DNA nos proporciona compreender a fundo o negócios dos nossos clientes e alcançar resultados cada vez mais eficientes.

O DT traça um panorama com todos esses componentes necessários para compreender profundamente o indivíduo através de suas análises. E é isso que vai gerar insumos para escolhas muito mais alinhadas e estratégicas.

Alinhando DT com UX podemos traçar estudos comportamentais para mapear diversidades, direcionar a abordagem ao cliente para o caminho certo e potencializar os lucros. 

  1. O desafio de sair do Run the Bank para o Change the Bank reside no colaborador 

Para essa transição acontecer, é preciso que ele seja o ponto central da cadeia de valor do negócio. 

O colaborador precisa estar conectado com o processo transformacional da empresa. Ele é o elo de conexão entre o cliente e a empresa. É o viabilizador, o grande protagonista. 

O diferencial está na forma como a empresa se relaciona com seus colaboradores.

  • Como fazer isso? 

Mindset Ágil 

Atualmente, vivemos no mundo VUCA – Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo. Esse conceito faz cada vez mais sentido no cenário atual. 

Dessa forma, investir em maneiras diferentes e novas de pensar precisa ser o centro da estratégia para gerar maior satisfação entre os colaboradores. As Metodologias Ágeis proporcionam uma virada de chave fundamental para esse mindset.

Esse processo vai impactar diretamente em capacitação, produtividade, autonomia, determinação e integridade. O que gera mais qualidade nos produtos e serviços para o cliente. Clientes mais satisfeitos, trazem maiores lucros para o investidor.

  1. É urgente que as empresas se conectem por empatia em toda a jornada do consumidor

Entendendo os estágios da vida do cliente e seu nicho de mercado se torna muito mais fácil criar uma boa solução para sua dor. E é aí que entra a tecnologia. Ou melhor, as tecnologias.

UX, Devops, Blockchain, Data Science, IoT, RPA, Datalake, Big Data… são apenas alguns exemplos de tecnologias que vão propiciar:

  1. Disponibilidade sistêmica
  2. Interoperabilidade 
  3. Modularização dos serviços
  • Como fazer isso? 

Analytics / Devops / APIs / Blockchain

  • Não há como uma empresa ser competitiva sem Data Science e Analytics.

O LAB MJV fornece soluções end-to-end, da ideação até a implementação de TI, passando por Data Science e Analytics. Atuamos desde o entendimento do cliente até a construção de cenários futuros, desenvolvendo tecnologias e operações mais inteligentes, sempre orientadas por dados.

  • Desenvolvimento x operações

Desenvolvimento e operações são lados opostos de uma mesma moeda no departamento de TI. O primeiro precisa de agilidade para implementar a melhoria contínua nos processos. O segundo é mais conservador e espera o mínimo de alterações no ambiente de produção, evitando instabilidades prejudiciais aos processos.

DevOps soluciona esse problema. Utilizando o Ágil como framework, a metodologia otimiza os resultados da TI integrando as áreas de desenvolvimento e operações. 

  • O mercado desenvolveu e evoluiu o conceito de APIs. E o Open Banking veio para permitir sua integração total.  

Muitas empresas estão digitalizando seus negócios com as APIs,  visando a criação de um ecossistema para o seu negócio, a fim de agregar novas funcionalidades, expondo
e distribuindo o seu core business. 

O Open Banking conversa diretamente com APIs porque sua premissa é que elas sejam abertas. Ou seja, o ecossistema deixa de ser de apenas um negócio e passa a ser de todos. 

  • Muito além das criptomoedas

O uso de Blockchain tem fit total com a realidade do Open Banking ao colocarmos em perspectiva dados e cibersegurança. 

Blockchain é uma tecnologia baseada em um sistema distribuído. Ou seja, um sistema de transação online onde a própria rede é o validador. Como? Com matemática e criptografia.

Esta solução estão em constante evolução e devem passar a ser utilizadas com mais intensidade em um curto espaço de tempo.

  1. A regulamentação vai garantir a acessibilidade e a segurança sistêmica. Essa é uma questão-chave do Open Banking. 

A partir do momento que as informações dos clientes (a carteira financeira) podem ser compartilhadas, é preciso um protocolo de segurança para que esses dados sejam transportados. 

Essa troca somente pode ocorrer de acordo com a vontade e autorização do cliente. Vide GDPR e LGPD. 

  • Como fazer isso? 

Privacy by Design 

Integrar privacidade à criação e operação de novos dispositivos, sistemas de TI, infraestrutura de rede e até políticas corporativas. 

O desenvolvimento e a integração de soluções de privacidade nas fases iniciais de um projeto identificam possíveis problemas em um estágio inicial para evitá-los a longo prazo.

Qualquer ação que uma empresa realize que envolva o processamento de dados pessoais deve ser realizada com a proteção e a privacidade dos dados em cada passo. 

Na prática, qualquer departamento que processe dados pessoais deve garantir que a privacidade seja incorporada ao sistema durante todo o ciclo de vida do sistema ou processo.

Privacy by Design: pensar em privacidade de dados na concepção de processos, produtos e serviços

Vire a chave agora mesmo!

Sim, as regras do setor bancário estão mudando. Todo o ecossistema financeiro está em processo de profunda transformação. E é a hora de dar os primeiros passos para fazer essa mudança na sua instituição também. 

O Change the Bank vai trazer à tona uma série de novas formas – inclusive de se relacionar com o dinheiro. Logo, a necessidade de pensar em novos modelos de negócios e novos produtos financeiros é cada vez mais urgente. 

Para operar um processo de mudança e se tornar uma empresa que conecta outras empresas aos seus clientes é preciso repensar as estratégias – e mudar o mindset também!

O Change the Bank é a melhor estratégia para esse momento. E sua grande virada de chave é a mudança do foco no sistema financeiro. O centro do estratégia de negócios passa a ser o cliente.

É o momento de reestruturar a estratégia – mais humanizada, verdadeiramente conectada com seus usuários e colaboradores e digital, claro!

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