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5 passos para implementar uma cultura de dados na sua empresa

Os dados inauguraram uma economia comportamental em escala e as empresas que não se prepararem serão relegadas ao ostracismo. Quer ser protagonista do mercado? Dê um basta no achismo e implemente sua cultura data-driven. Acompanhe!


Não dá para ficar imune aos dados. Cada vez mais, empresas de todos os tipos implementam novas técnicas para melhorar a obtenção de insights do consumidor e fornecer experiência cada vez mais coerentes para fidelizar clientes. Esse movimento tem como ponto de partida a cultura de dados.

Nesse contexto, ter equipes capacitadas em análise de dados é crucial para monitorar os hábitos de consumo dos clientes, metrificar resultados de ações e construir soluções melhor direcionadas.

Quer entender o passo a passo para implementar de fato uma cultura de dados na sua empresa ou setor? Então acompanhe o post até o final e tenha dicas valiosas!

O que é uma cultura de dados?

Um cultura de dados empresarial, cultura analítica ou ainda cultura data-driven, é, antes de tudo, uma mentalidade organizacional.

Podemos definir cultura de dados como a inclinação dos funcionários de uma empresa tomarem decisões baseadas em dados por padrão, buscando criar processos de refinamento dessas informações para apoiar o desenvolvimento do trabalho na organização.

Mas para implementar de fato um mindset data-driven e tornar-se uma empresa orientada a dados, não basta buscar dados para apoiar o trabalho se e quando possível – é preciso criar uma estratégia coesa e infraestrutura para construir um processo sistemático de coleta e transformação de dados em informação.

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Olha por um viés mais prática e menos conceitual, uma das práticas-chave para que se dê início a esta estratégia é o processo de ETL, por meio do qual é possível coletar e tratar dados a fim de segmentar informação útil e categorizá-la.

Alguns benefícios deste processo são:

  • Agilidade de integração de dados
  • Escalabilidade
  • Segurança operacional
  • Aumento de desempenho
  • Garantir a qualidade dos dados
  • Manutenção dos metadados

Leia também: O que é ETL e por que devemos integrar dados?

Por que você precisa implementar uma cultura de dados?

Se sua empresa está alinhada às tendências e boas práticas de mercado, você já sabe que os dados são a moeda da economia comportamental.

Com a expansão da internet móvel e o boom do acesso aos smartphones na última década, presenciamos um verdadeiro maremoto de dados. A partir de então, a cada movimento ou operação que fazemos online, produzimos um grande volume de dados.

Foi assim que as empresas tiveram o primeiro contato com o Big Data, ativos de informações de alto volume, velocidade e variedade. Em outras palavras, uma enxurrada de dados desestruturados produzidos por seus usuários.  

Entretanto, quando olhados com uma lupa, esse rastro de dados provou ser valioso para as empresas no momento de entender quem eram seus clientes, como abordá-los e como reinterpretar as jornadas de consumo na era digital.

Neste momento, os dados tornaram-se protagonistas de todos os modelos de negócios competitivos. Isso criou uma economia comportamental orientada por dados e conectada através de estratégias omnichannel, responsáveis por obter esses insumos e capazes de se retroalimentar de acordo com o maior refinamento do conhecimento obtido.

Os benefícios

Além disso, implementar uma cultura de dados oferece uma série de vantagens diretas e indiretas, como:

  • Decisões mais assertivas
  • Transparência nos processos de decisão
  • Melhoria na produtividade
  • Desenvolvimento de uma cultura de mensuração
  • Implementação de OKRs e KPIs melhor direcionados
  • Maior autonomia dos colaboradores
  • Cruzamento de informações e geração de insights
  • Redução do time-to-market de soluções

Como implementar uma cultura de dados na prática?

Como dissemos lá em cima, incentivar uma cultura analítica dentro da organização demanda por um processo de aculturação das equipes – e isso passa por criar um ambiente no qual os dados sejam o meio de obtenção de informação de negócio preferencial.

Os protagonistas do negócio.

Caso o nível de maturidade de dados de empresa e funcionários seja baixo, é possível dar um passo atrás e substituir momentaneamente a “cultura data-driven” para cultura de mensuração.

Sim, entendemos que não é a mesma coisa: enquanto cultura de dados é sobre ter dados para embasar decisões, cultura de mensuração é relativa à resultados.

No entanto, não dá pra implementar uma cultura da noite para o dia. É preciso entender a curva de aprendizagem dos colaboradores e facilitar esse processo.

Por isso, essa curva de maturidade pode sim ser iniciada por meio da definição de OKRs, os objetivos-chave da empresa (tanto em escala organizacional e setorial), além da criação de KPIs, indicadores de performance para medir as ações que vão levar até esses objetivos.

Falamos mais sobre isso em nosso e-book sobre OKRs. Vale a pena conferir!

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5 passos para implementar uma cultura de dados

Aqui estão algumas dicas para a implementação de uma cultura de dados em seu negócio. 

1. Trabalhe o mindset de dados

A Transformação Digital segue a todo vapor nas empresas e dados já é um assunto recorrente. No entanto, nem todas as organizações conseguem desenvolver conscientemente essa linha de ação para criar uma cultura de dados sólida.

E, por vezes, há um motivo inesperado: os dados enfrentam resistência, não só por parte das equipes, mas de gente graúda na organização. E isso pode ser crucial para o fracasso da iniciativa.

Entenda: não dá para entrar nessa pela metade. Não adianta um executivo receber um relatório de recomendações consolidado com base em dados e decidir de forma totalmente unilateral. Não é um investimento sustentável.

Para alcançar o sucesso em longo prazo, é preciso colocar todo o negócio na mesma linha de pensamento: o mindset data-first.

É preciso que todos corram na mesma direção, ainda que os ritmos sejam diferentes, respeitando curvas de aprendizagem distintas (também não dá para esperar que os setores tornem-se data-driven de uma hora para outra).

Só então será possível alavancar a cultura e aproveitar os dados em todo o seu potencial.

2. Comece pequeno

Estabelecer moonshots, como nos OKRs, pode ser arrojado e “provocativo” o suficiente para motivar equipes bem adaptadas. Mas, se sua equipe não tem nenhuma intimidade com os dados, não parece ser a melhor escolha.

Definir metas que são mensuráveis obriga você a analisar o porquê de não ter conseguido atingir uma meta. E analisar absolutamente tudo definitivamente não é o objetivo de uma cultura de dados.

Sabe aquelas tarefas menores que quando cumprimos nos dão gás para avançar? Elas são perfeitas para inserir seu time paulatinamente no universo dos dados e permitir uma curva de aprendizagem mais justa.

Não subestime as pequenas vitórias: elas podem acelerar a adesão ao novo e ser oprimeiro passo em direção à consolidação dos dados na organização.

3. Promova a intersetorialidade

Esta dica é um pouco capciosa. Você ainda vai precisar de um departamento com profissionais de TI, backoffice, cientistas e engenheiros de dados – e toda a mão de obra qualificada que você puder encontrar em Data Analytics..

Entretanto, a interdisciplinaridade pode oferecer contribuições inestimáveis – vide o exemplo interno da MJV, com o design e a ciência de dados.

Por isso, não restrinja a tarefa de entender os dados da organização apenas às equipes de tecnologia. Que tal rodar profissionais versados em análise de dados em outros setores?

Além de acelerar o estabelecimento da nova cultura, com o contato direto entre profissionais, o encontro pode operar verdadeiros milagres no desempenho de profissionais criativos.

Nós promovemos um encontro entre cientistas de dados e profissionais de marketing em um cliente do setor bancário, gerando resultados significativos na segmentação CRM do banco. 

4. Torne os dados disponíveis para todos

Os dados são uma ferramenta incrível para aumentar a transparência nas decisões de negócios. Entretanto, a visão de um cientista de dados quando vê uma tabela não é a mesma de um criativo.

E não dá para esperar que um executivo dedique o mesmo tempo e paixão à análise dos dados de um gráfico que um profissional de Data Analytics.

Além disso, não raro são os casos de processos de inteligência de mercado muito bem feitos, que ainda terminam em decisões equivocadas porque os dados estão em um formato acessível aos tomadores de decisão.

Pois é preciso traduzir os dados para uma linguagem mais ampla e compreensível, pensando na visualização de dados e formatos mais amigáveis. Assim, você facilita a curva de aprendizado dos colaboradores e acelera a adoção da cultura.

5. Não economize em infraestrutura

É bastante desaconselhável espremer processos ou contratar profissionais menos experientes (leia ‘mais baratos’) para tentar economizar na infraestrutura de dados. Pelo menos desse jeito.

Sabe a lógica de que poupar dinheiro é bom, mas investir é melhor? Com os dados é a mesma coisa. Não pense nos dados como uma despesa, invista para que eles trabalhem pelo seu negócio. Isso é economia inteligente.

Cultura de dados é uma construção, assim como confiança

Os dados da sua empresa são um ativo precioso demais para que você corra o risco de operacionalizar tudo por conta própria e expor dados confidenciais da empresa ou de clientes a riscos desnecessários – e apenas porque este não é o foco do seu negócio.

Ou pior: entregá-los na mão de empresas que não estão em conformidade com regulações como o LGDP e GDPR, fato que pode arranhar sensivelmente seu faturamento (de 3 a 4%).

A MJV tem quase 25 anos no mercado de tecnologia, guiados por credibilidade e inovação.

Tendo o Data Science como um de nossos pilares, desenhamos uma estratégia de Data Analytics completa, desde a coleta dos dados, até questões de privacidade e segurança da informação.

Estamos alinhados com GDPR e LGDP, além de prezar pelas melhores práticas de compliance em nossos projetos de Data Analytics by design.

Fale com um de nossos consultores, conheça nossas soluções para transformar dados em informação de valor para o seu setor e implemente definitivamente uma cultura de dados!

Por fim, uma dica bastante importante, especialmente para as empresas que estão começando essa jornada: busque auxílio especializado. 

Uma boa consultoria poderá ajudá-lo a criar um projeto de Big Data e Analytics, orientá-lo na contratação de profissionais qualificados, indicar ferramentas e inserir metodologias inovadoras no dia a dia da empresa. 

Como você viu, mais do que saber o que é Big Data e Small Data, é importante se conscientizar de que os dados são ativos essenciais na atualidade. Eles devem ser tratados de maneira estratégica. E tudo começa pela cultura.

A cultura de dados é um diferencial competitivo fundamental nos negócios – de qualquer porte e em qualquer segmento. É isso que define a continuidade da história corporativa em um mercado cada vez mais competitivo e implacável.

Que tal, você conseguiu entender o que é Big Data, por que e como implementar uma cultura de dados em seu negócio? Aprofunde-se ainda mais neste assunto. Baixe agora o e-book Cultura de Dados!

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