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Conheça as 4 principais mudanças rumo a TI Bimodal

Ao desenvolvermos uma nova tecnologia, a humanidade dá um passo adiante e o conhecimento humano cresce de forma exponencial. A tratativa dessas informações em tempo real se torna mais e mais crucial para a sobrevivência das corporações às constantes mudanças de cenários. 


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Saber navegar no mar de incertezas e apontar possíveis direções é o papel da nova TI, que assume a característica de um braço de inovação, jogando a empresa para a frente.  Para atingir esse objetivo foi criada a TI Bimodal, conceito que o Gartner Group criou em 2013 e sugere que a TI das empresas atuem de duas formas diferentes. 

Veja na imagem acima as características dos modos 1 e 2, ambas necessárias para o bom andamento das atividades de uma empresa. Praticando a TI Bimodal, o negócio se capacita a responder bem em situações diversas de trabalho. 

Por isso, a TI Bimodal pode interferir positivamente no funcionamento de qualquer negócio, gerando o aumento das capacidades produtivas da TI devido à forma como é estruturada. Em nosso Webinar sobre o assunto, realizamos uma pesquisa (42 participantes de diferentes empresas) que demonstra que:

  • 54% considera a TI da empresa onde trabalha mais conservadora,
  • 27%  das empresas não considera a TI como parte da área de negócios,
  • 40% ainda não possui nenhuma ação direcionada à TI Bimodal.

Por isso, compartilhamos 4 mudanças empresariais que podem migrar sua TI para Bimodal, aumentando o potencial de inovação e competitividade.

MUDANÇA #1: CULTURAL

Na TI Bimodal a TI passa a fazer parte do negócio, gerando inovação constantemente, exigindo mudança cultural corporativa e redefinição de papéis e perfis. Exemplos de práticas para efetuar mudanças culturais dentro de empresas é a promoção de maratonas de programação e o uso de DevOps.

Rompendo barreiras: Hackathons

Evento geralmente voltado para desenvolvedores de software e afins (designers de UX, etc) no qual os profissionais colaboram intensivamente com o objetivo de desenvolver um novo software. 

Muitas vezes os hackathons produzem, além do software, um hardware desenvolvido especificamente para complementar a solução. Para simplificação e maximização da produtividade são utilizadas plataformas de prototipação rápida como os Arduinos e seus sensores.

MUDANÇA #2: ESTRUTURAL

Novas culturas e costumes demandam ambientes de trabalho propícios para se sustentarem a médio prazo.  Aqui vão alguns exemplos para estruturar bem seus espaços:

Maker Spaces Corporativos

Espaços de colaboração abertos a pessoas de diferentes perfis, com acesso aos recursos necessários para o desenvolvimento de conceitos e novos produtos, alavancam a geração da inovação disruptiva com base no uso da tecnologia acessível.

Laboratório de Inovação Estratégica

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O pensamento abdutivo utilizado na metodologia de Design Thinking, aliado com a capacidade de geração de diferentes visões das equipes multidisciplinares levam à percepção de oportunidades ocultas. As equipes de tecnologia devem apresentar suas visões ainda na concepção dos novos produtos, participando do objetivo concreto e real de produzir a inovação.

Os laboratórios de inovação auxiliam na quebra de paradigmas de especificação de software, representando uma opção muito rica ao uso dos métodos tradicionais.

A participação de equipes de tecnologia desde as primeiras concepções de projetos que se utilizam da abordagem de Design Thinking, produz conclusões mais realistas e inovadoras sob o ponto de vista do uso da tecnologia.

MUDANÇA #3: METODOLÓGICA

Os métodos de governança de TI devem se limitar a administrar parte e não todos os esforços da área, legitimando a inovação e abrindo espaço para métodos e atitudes mais flexíveis.

Lean Startup para os negócios desruptivos

É o conjunto de metodologias utilizado para desenvolver produtos e consumidores, combinando Agile Software Development, Customer Development e Eliminação de Desperdícios (Lean – Toyota).

Lean Startup promove o aumento da probabilidade de sucesso na implantação de negócios disruptivos, uma vez que a abordagem procura gerar conhecimento em um ambiente de extrema incerteza.

Scrum para agilidade na gestão

Com a abordagem ágil, o escopo inicial do projeto é amplo e será iterado durante o ciclo de vida do projeto. 

Cada iteração adicionará novas features e valor para o usuário. Em paralelo, cada iteração provê conhecimento adicional para o time que será utilizado nos próximos passos.

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Ao apresentar resultados mais rapidamente para empresa, esta abordagem permite um benefício imediato do que está sendo produzido.

A estreita colaboração entre as diferentes partes interessadas é essencial para otimização o processo.

MUDANÇA #4: FERRAMENTAL

As operações dos sistemas críticos devem ser desburocratizadas e com custo reduzido, valorizando a agilidade sem deixar de atender os níveis de qualidade.

DevOps: Operação Ágil

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Elastic Map Reduce e Elastic Load Balance da Amazon são exemplos de serviços que facilitam DevOps. 

O maior objetivo dessa prática é escalar em muitas vezes a capacidade da empresa em entregar novos produtos de software, incluindo o aumento na frequência de deployment, diminuição nas taxas de falha de novas releases e no tempo de recuperação de desastres causados por problemas nessas releases.

Cloud Computing

Computação em núvem e soluções de armazenamento em núvem trazem agilidade, possibilitam a simplificação da operação e a diminuição de custo de ownership, recursos esses que podem então ser reaplicados nos esforços de inovação tecnológica.

A imensa oportunidade de redução das complexidades de administração de infraestrutura precisa ser avaliada a fundo na criação da  nova TI.

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