Como implementar um ecossistema de inovação?
Se quer entender o que é necessário para implementar um ecossistema de inovação na sua empresa, está no lugar certo!
Você sabe por que fazer parte de um ecossistema de inovação é tido como algo tão valioso nos dias atuais?
Bom, em primeiro lugar, já não é mais segredo que construir um ambiente que favoreça a geração de ideias e soluções “fora da caixa” é fundamental para quem deseja prosperar em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico.
Neste contexto, saem na frente as empresas que se movimentam continuamente em direção a uma nova forma de pensar negócios e que, sobretudo, compreendem a importância da cooperação com outros agentes para acelerar a sua curva de aprendizado e potencializar esse processo.
Quer entender melhor como isso acontece na prática e o que é preciso para implementar um ecossistema de inovação realmente promissor?
Então vem com a gente!
O que é um ecossistema de inovação?
Na biologia, a palavra ecossistema é usada para se referir às interações entre componentes bióticos, como os organismos vivos, que colaboram entre si em busca de sobrevivência e desenvolvimento.
Mas o que será que isso tem a ver com o mundo corporativo?
Bom, a resposta é: praticamente tudo. Pois, quando falamos em ecossistema de inovação, estamos justamente nos referindo à colaboração mútua entre diversos indivíduos, a fim de buscar resultados que beneficiem a todos.
Para isso, um ecossistema de inovação deve contar com a participação ativa de diferentes agentes, como parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras, startups, governo, grandes empresas tech, associações, hubs de inovação e universidades.
O foco, aqui, é unir infraestrutura, bem como, capital humano e financeiro diversos, em prol de um objetivo comum: favorecer ambientes de pesquisas e o desenvolvimento de soluções capazes de sanar problemas reais do mercado.
Quais são os benefícios?
Como dissemos anteriormente, empresas que entendem a importância da colaboração ganham vantagens competitivas bem interessantes.
Mas, para que você possa entender melhor como isso acontece, criamos uma lista com os principais benefícios que um ecossistema de inovação pode proporcionar. Veja:
- Amplia a troca de experiências e acelera a curva de aprendizado, pois possibilita que você aprenda com os erros e acertos de outras pessoas/agentes;
- Incentiva o aprimoramento das habilidades de todos os profissionais envolvidos neste meio;
- Favorece a atração de novos talentos e a consolidação de parcerias;
- Impulsiona os resultados organizacionais em diferentes frentes, impactando também na satisfação do cliente final;
- Amplia o reconhecimento dos agentes que integram o ecossistema de inovação perante a comunidade local.
5 pilares de um ecossistema de inovação
Como você viu até aqui, um ecossistema de inovação é composto por diversos agentes. Portanto, para favorecer a sua implementação, é preciso que alguns pilares estejam muito bem solidificados.
Segundo Soumitra Dutta, um dos maiores especialistas em inovação do mundo, são eles:
1. Educação: inclui desde a melhora do ensino de base até contar com universidades que criem ambientes propícios à inovação e ao empreendedorismo;
2. Instituições públicas e privadas: envolve a priorização da inovação dentro do plano de governo, a fim de favorecer o desenvolvimento e a manutenção de instituições alinhadas a esse propósito;
3. PMEs e empreendedores: compõem a mão de obra que movimenta o ecossistema, portanto, é essencial existir condições favoráveis para que as empresas e empreendedores possam se consolidar e multiplicar;
4. Conexões facilitadas: inclui o estabelecimento de parcerias contínuas e consistentes e a criação de programas de cooperação, com o objetivo de facilitar o acesso ao conhecimento e a aplicação prática na indústria;
5. Marca e celebração: por último, temos a construção de marca do ecossistema de inovação (para que ele seja efetivamente divulgado nos mercados de atuação) e a celebração dos empreendedores que obtiverem sucesso (o que também contribui com o fortalecimento de marca).
Como implementar um ecossistema de inovação na sua empresa?
Agora que você já sabe o que é um ecossistema de inovação e qual é a sua importância, podemos responder uma das principais dúvidas que surgem em torno deste assunto: como começar a criar um ambiente colaborativo?
Embora não exista uma fórmula única, há algumas boas práticas que certamente podem ajudar neste começo. Na sequência, apresentaremos quais são elas:
1. Definição clara dos objetivos
O que está motivando a sua empresa a criar um ecossistema de inovação?
Se a resposta para essa pergunta ainda não está clara, é preciso começar por aí. Esse será o primeiro passo para realmente entender suas necessidades e quais objetivos devem ser alcançados para saná-las.
Nesta etapa inicial, também é importante mapear em qual nível a empresa está no quesito “maturidade em inovação”, bem como, as vantagens que ela poderá oferecer aos seus futuros parceiros.
Afinal, quando falamos em ecossistema de inovação, é preciso que todos os envolvidos sejam beneficiados.
2. Análise das possibilidades de colaboração
Assim que as suas necessidades e objetivos já estiverem mapeados, será a vez de identificar quais agentes estão alinhados com elas e com quais deles, portanto, faz sentido estabelecer uma colaboração.
Uma boa forma de começar é levantando a lista de empresas e demais órgãos que tenham colaborado com a sua organização no passado. Afinal, abordar quem já te conhece é sempre mais fácil.
3. Elaboração do planejamento
Após reconhecer as possibilidades de colaboração, o próximo passo será escolher os parceiros e convidá-los para embarcar nesta jornada com a sua empresa.
Para que essa abordagem seja bem-sucedida, é aconselhável que você tenha um bom planejamento em mãos, no qual constem os objetivos de curto e longo prazo do ecossistema e qual será o formato dele.
4. Estruturação do ecossistema
Se tudo der certo nas etapas anteriores, você já terá bons parceiros para começar a colaborar. Portanto, será a vez de estruturar o ecossistema de inovação em si.
Aqui, o desafio é definir quais atividades serão realizadas e, principalmente, estabelecer alguns indicadores de desempenho que auxiliem na avaliação dos resultados obtidos.
Ao final de tudo, o mais importante é construir um ambiente no qual todos os profissionais envolvidos possam contribuir genuinamente e colaborar uns com os outros a partir de diferentes pontos de vista.
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