Formas de gerar inovação em modelos de negócio
Em um mercado inovador como é o digital, trabalhar a forma de pensar sobre o processo de inovação e como novas metodologias impactam no resultado dos negócios são fatores determinantes. Uma das ferramentas que auxilia nesse pensamento é o Design Thinking. Você já sabe que o Design Thinking é o pensamento estratégico que, aplicado aos […]
Em um mercado inovador como é o digital, trabalhar a forma de pensar sobre o processo de inovação e como novas metodologias impactam no resultado dos negócios são fatores determinantes.
Uma das ferramentas que auxilia nesse pensamento é o Design Thinking.
Você já sabe que o Design Thinking é o pensamento estratégico que, aplicado aos negócios, gera informações que ajudam na compreensão do problema e do contexto no qual ele está inserido, de modo a produzir soluções mais assertivas por meio de pesquisas e testes.
Esse processo permite, ainda, conhecer o perfil dos colaboradores e da organização, bem como novas formas de solucionar o problema.
A inovação em modelos de negócios começa com a utilização dessas técnicas no cotidiano empresarial. Ao utilizar o Design Thinking, os colaboradores, líderes e as equipes de consultoria trabalham focados na implementação da cultura do design como rotina da empresa, permitindo constantemente gerar dados para análises inteligentes sobre os desafios a solucionar. Um bom exemplo da forma de pensar do designer é a figura que ilustra o início deste post.
Aplicando este raciocínio aos negócios, obtemos uma forma sistêmica de pensamento.
Mas, como pensar de forma sistêmica?
O pensamento sistêmico parte de um modelo que é seguido para capturar as informações necessárias para funcionar. A primeira etapa é a Imersão, exploração e entendimento do problema, dos desafios e do contexto, e o objetivo é a empatia.
A Imersão serve para apronfundar o conhecimento e o levantamento das informações. A Análise e a Ideação servem para a compreensão e a geração das ideias. A última etapa é a Prototipação, o teste prático das ideias geradas.
Aplicação de Design Thinking para estudar concorrentes
O estudo da concorrência de mercado tem o objetivo de gerar informações para enfrentar concorrentes diretos ou indiretos. Além disso, descobrir se as ideias geradas são originais, demandando estudos diferenciados. Algumas ferramentas para estudar os concorrentes são:
– Cliente Oculto: O pesquisador ou o responsável pelo estudo irá experimentar o serviço ou produto para identificar e gerar informações para a compreensão da estratégia do concorrente;
– Sombra: É um método de observação do processo onde o pesquisador irá acompanhar sem interferir na experimentação de um produto/serviço, coletando informações para análises;
Uma Curva de Valor
Para exemplificar como entender a curva de valor analisamos o case da Bodyshop, um player da indústria de cosméticos norte americana. Pelo gráfico é possível observar que a indústria de cosméticos investe na imagem do produto, com um montante de recursos aplicados à Embalagem e Publicidade, Ciência e Tecnologia e Imagem de Glamour.
A Bodyshop traçou uma estratégia fora da curva, definindo como sua proposta de valor os Componentes Naturais e a Representação de uma vida saudável, colocando seu negócio em um caminho diferente dos demais.
A matéria prima dessa mudança foi adquirir um conhecimento mais aprofundado em relação ao senso comum do mercado, captando novos desejos dos usuários.
É comum no cenário empresarial achar que está claro quem e como é seu público alvo. Ao dar início a um processo de negociação, essa falsa clareza gera uma resistência em inovar modelos de negócio, seja por fatores culturais ou por desconhecimento de como lidar com as informações disponíveis.
Em alguns casos uma nova ideia parece ser tão boa que o público alvo é deixado de lado.
Em outras situações o dia corrido da empresa e dos colaboradores impedem uma visão clara de quem são seus reais clientes e o porquê. O excesso de confiança de muitos anos no mercado também deixa obscura a informação, gerando lacunas de resultados que precisam ser preenchidas com a verdadeira compreensão dos stakeholders.
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